União Europeia quer reforçar controlo do comércio internacional de armas

A União Europeia (UE) quer reforçar o controlo e a responsabilização do comércio internacional de armas, após os 27 terem aprovado hoje uma revisão do quadro sobre esta matéria, motivada pela entrega de armas à Ucrânia.

©D.R.

O Conselho da UE concluiu hoje a revisão do quadro comunitário para o controlo da exportação de armas, reafirmando “o empenho da UE num comércio de armas responsável e transparente”, segundo um comunicado divulgado hoje.

As alterações aprovadas pretendem também prevenir o “desvio de armas para utilização não intencional por terroristas, criminosos e outros utilizadores não autorizados” e promover a “convergência das políticas nacionais de exportação de armas dos Estados-membros no âmbito da Política Externa e de Segurança Comum”, indica a mesma nota.

“O Conselho manifesta o seu empenho em prosseguir os esforços da UE para promover a universalização e a aplicação efetiva do Tratado sobre o Comércio de Armas (TCA) e apela aos Estados que ainda não o fizeram para que adiram ao TCA ou o ratifiquem”, acrescenta.

As entregas de armas da UE à Ucrânia, na sequência da invasão russa em fevereiro de 2022, foram, segundo o Conselho, “um dos fatores” que motivaram esta revisão, além da “necessidade de facilitar as exportações de equipamento militar desenvolvido conjuntamente pelos Estados-membros, ou a necessidade de refletir os progressos realizados no âmbito do Tratado sobre o Comércio de Armas”.

O Conselho atualiza regularmente as suas regras em matéria de controlo das exportações de armas e esta revisão dá seguimento às conclusões do Conselho de 16 de setembro de 2019.

As conclusões agora aprovadas também estabelecem o roteiro para os trabalhos do Conselho até 2030, nomeadamente sobre os elementos de apoio ao comércio responsável de tecnologia e equipamento militares, a facilitação das exportações de equipamento desenvolvido conjuntamente na UE, ou o apoio ao desenvolvimento de capacidades conjuntas, entre outros.

Últimas de Política Internacional

A Comissão Europeia anunciou hoje uma investigação formal para avaliar se a nova política da `gigante` tecnológica Meta, de acesso restrito de fornecedores de inteligência artificial à plataforma de conversação WhatsApp, viola regras de concorrência da União Europeia.
O Sindicato de Trabalhadores da Imprensa na Venezuela (SNTP) e o Colégio de Jornalistas (CNP), entidade responsável pela atribuição da carteira profissional, denunciaram hoje a detenção de um jornalista que noticiou a existência de um buraco numa avenida.
O Tribunal Constitucional da Polónia ordenou hoje a proibição imediata do Partido Comunista da Polónia (KPP), alegando que os objetivos e atividades do partido, refundado em 2002, violam a Constituição.
A Administração Trump suspendeu todos os pedidos de imigração provenientes de 19 países considerados de alto risco, dias após um tiroteio em Washington que envolveu um cidadão afegão, anunciou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Federica Mogherini, reitora do Colégio da Europa e ex-chefe da diplomacia da União Europeia (UE), foi indiciada pelos crimes de corrupção, fraude, conflito de interesse e violação de segredo profissional, revelou a Procuradoria Europeia.
O Presidente ucraniano apelou hoje para o fim da guerra, em vez de apenas uma cessação temporária das hostilidades, no dia de conversações em Moscovo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre a Ucrânia.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, considerou hoje que a situação na Catalunha só se normalizará totalmente se o líder separatista Carles Puigdemont for amnistiado e regressar à região, tendo reconhecido "a gravidade da crise política" que enfrenta.
A Comissão Europeia confirmou hoje que foram realizadas buscas nas instalações do Serviço de Ação Externa da União Europeia (UE), em Bruxelas, mas rejeitou confirmar se os três detidos são funcionários do executivo comunitário.
A ex-vice-presidente da Comissão Europeia e atual reitora da Universidade da Europa Federica Mogherini foi detida hoje na sequência de buscas feitas pela Procuradoria Europeia por suspeita de fraude, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Mais de 20 mil munições do Exército alemão foram roubadas durante um transporte, em Burg, leste da Alemanha noticiou hoje a revista Der Spiegel acrescentando que o Governo considerou muito grave este desaparecimento.