PGR aguarda mais alguns dias antes de decidir sobre inquérito a Pedro Nuno Santos

A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai aguardar mais alguns dias pelos documentos solicitados antes de decidir o rumo a dar à averiguação preventiva relacionada com a aquisição de um imóvel em Lisboa por parte de Pedro Nuno Santos.

© Folha Nacional

“As pessoas não são obrigadas a entregar os elementos que são solicitados. Mas nós admitimos que a falta de elementos pode ter a ver com a campanha eleitoral”, disse à agência Lusa o procurador-geral da República, em Faro, à margem da sessão solene do Dia do Advogado.

Segundo Amadeu Guerra, a questão será “analisada mais uma vez para a semana, eventualmente ainda esta semana”.

“Não sou eu que vou fixar o prazo. São os colegas do DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal”, esclareceu Amadeu Guerra.

O Ministério Público (MP) abriu há mais de um mês uma averiguação preventiva na sequência de receção de denúncias na qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

Segundo o jornal ‘Observador’, que avançou com a notícia em meados de abril, em causa estão suspeitas relacionadas com a aquisição de um imóvel em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo.

A averiguação preventiva “corre termos” no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no qual é investigada a criminalidade económico-financeira mais complexa.

De acordo com Amadeu Guerra, este caso pode ou não ter a ver com outro inquérito aberto no Porto a partir de denúncias anónimas e que foi arquivado sem que tenham sido feitas diligências.

Últimas de Política Nacional

O PS perdeu 400 mil votos nas legislativas de domingo, em comparação com as de 2024, enquanto o CHEGA foi o partido que mais ganhou, conseguindo mais cerca de 175 mil votos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai aguardar mais alguns dias pelos documentos solicitados antes de decidir o rumo a dar à averiguação preventiva relacionada com a aquisição de um imóvel em Lisboa por parte de Pedro Nuno Santos.
O Presidente da República vai começar a ouvir na terça-feira os partidos políticos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo, com audições ao PSD, primeiro, seguindo-se o PS e o CHEGA.
Os jornais impressos focam-se hoje, nos seus editoriais, na queda do PS e demissão do secretário-geral, Pedro Nuno Santos, e na subida do CHEGA, afirmando que Portugal está a seguir a tendência internacional.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos anunciou hoje a sua demissão do cargo, ao qual não será recandidato, anunciando uma Comissão Nacional do partido para sábado.
A taxa de abstenção nas eleições legislativas de domingo deverá situar-se nos 35,62%, a mais baixa em 30 anos, quando em outubro de 1995 ficou nos 33,70%.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o partido teve uma “grande noite” e tornou-se “o segundo maior partido” nas eleições legislativas de domingo, representando o fim do bipartidarismo.
O presidente do CHEGA, André Ventura, regressou hoje à campanha eleitoral na última ação, em Lisboa, para fazer um discurso em que realçou a força do partido na sua ausência.
O líder parlamentar do CHEGA, Pedro Pinto, disse hoje que o partido está disponível para diálogos com outras forças políticas após as eleições legislativas de domingo, nomeadamente com a AD, mas não com Luís Montenegro.
O partido CHEGA, liderado por André Ventura, tem-se destacado nas sondagens online, posicionando-se como um dos principais favoritos nas eleições legislativas de 18 de maio de 2025. Em particular, uma sondagem interativa realizada pela plataforma PollFM que até à data revela que o CHEGA lidera com 44,4% das intenções de voto, superando a Aliança Democrática (AD), que obtém 31,7%, e o Partido Socialista (PS), com 11,82%.