Nos últimos anos, o crescimento de partidos rotulados como “extrema-direita” pela comunicação social têm sido uma constante em vários países europeus.
Em Portugal, com o CHEGA, na Alemanha, com a AfD, na Polónia, com a estabilização do PiS e o crescimentos de partidos como o Konfederacja que domina eleitoralmente entre os mais jovens, entre outros partidos. Todos têm em comum não só o sucesso eleitoral, mas também o tratamento hostil por parte das elites mediáticas e políticas que, em pânico, preferem insultar os eleitores a tentar compreendê-los.
A realidade, porém, é que estes partidos não surgem do vazio. São a consequência direta de décadas de erosão identitária, degradação da ordem social e traição dos interesses nacionais por parte das velhas elites. Quando os cidadãos se sentem abandonados, por exemplo na questão da segurança ou justiça, procuram naturalmente quem os represente. E encontram-no, quase sempre, naqueles que falam claro, sem medo de romper com o politicamente correto.
Recuso a ideia de que alguém se torna ou junta à “perigosa extrema-direita”, como diz a comunicação social e os quadros políticos da esquerda. Simplesmente, há pessoas que se descobrem, mais cedo ou mais tarde. Pessoas que sempre foram aquilo que descobriram, pois, por natureza, não poderiam ser outra coisa. Apenas perceberam que era uma loucura nadar contra a corrente da natureza humana. Descobrir-se nacionalista, conservador ou patriota não é uma mutação – é um regresso a casa.
Defender a pátria, a autoridade, a família, a justiça e o mérito não é uma patologia social. É coerência com séculos de civilização. Patológico e fundado em ilusões, isso sim, é acreditar que fronteiras não importam, que um homem e uma mulher são fruto de construções sociais ou que a criminalidade se resolve com tolerância.
É por isso que nos atacam. Porque somos normais. Porque dizemos que um homem é um homem e uma mulher é uma mulher. Porque acreditamos que há uma cultura portuguesa e que ela merece ser protegida. Porque defendemos que os nossos pais não trabalharam uma vida inteira para que agora tudo seja entregue de mão beijada a quem nada deu por este país.
Somos gente comum, de carne e osso, com raízes, com valores, com memória.
Somos aqueles que já não se deixam intimidar pelas etiquetas vazias da velha ordem.
Somos de extremo bom senso.