GNR e município da Batalha assinam protocolo para videovigilância

A Guarda Nacional Republicana (GNR) e o município da Batalha assinaram hoje um protocolo para a instalação de 23 câmaras de videovigilância naquele concelho do distrito de Leiria, sendo o próximo passo a autorização da tutela.

©GNR

O segundo comandante territorial de Leiria da GNR, Pedro Rosa, adiantou que o processo segue agora para o Comando Geral da Guarda, que, por sua vez, irá encaminhá-lo para o Ministério da Administração Interna.

Pedro Rosa sublinhou que este sistema “não substitui o patrulhamento normal”, mas “permite criar uma ferramenta que irá ser mais célebre, mais eficaz, no sentido de responsabilizar as pessoas que cometem esse tipo de crimes”.

As imagens das 23 câmaras, que serão instaladas na vila da Batalha, vão ser visualizadas na sala de situação da GNR de Leiria, por militares credenciados para o efeito, ao abrigo do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, podendo vir a estar disponíveis no posto, se houver condições para tal.

O comandante do posto da Batalha da GNR, Guilherme Sá, precisou que foi realizado um estudo inicial, abrangendo cerca de 50 câmaras, para cobrir “todas as entradas, os espaços públicos, as zonas escolares e os edifícios do município fora do perímetro da vila”.

No entanto, o projeto vai avançar numa primeira fase com prioridade para as escolas, turismo e serviços públicos, cobrindo ainda todas as agências bancárias. “Estas ferramentas ajudam muito à dissuasão por parte dos criminosos”, reforçou o comandante da GNR da Batalha.

A violência doméstica é o crime que se pratica em maior número e que a videovigilância não vai resolver. “No entanto, tivemos recentemente um fenómeno de furto no interior de veículo, que resolvemos numa semana. Poderíamos tê-lo resolvido, se calhar, em um dia ou dois com a ajuda das câmaras”, constatou Guilherme Sá.

“A taxa de criminalidade é suficientemente preocupante, basta-nos haver um crime para ficarmos preocupados para resolver”, insistiu.

O investimento da autarquia ainda é indeterminado. O presidente da Câmara da Batalha, Raul Castro (movimento independente Batalha é de Todos), explicou que o valor só será determinado depois da escolha das câmaras, um trabalho da responsabilidade da GNR.

“É um investimento futuro e de prevenção para evitar que aquilo que está a acontecer em outras urbes possa vir a contaminar a Batalha. É ter uma garantia de segurança pública e, por isso, este é mais um instrumento que fica ao dispor da GNR para nos ajudar nessa tarefa”, frisou Raul Castro.

No distrito de Leiria, a GNR iniciou também o processo de videovigilância na vila de Óbidos e tem estado em conversações com a Câmara de Leiria, sobre áreas da sua responsabilidade, como a zona do Itinerário Complementar 2 (IC2).

A vila da Batalha recebe anualmente milhares de turistas atraídos pelo Mosteiro de Santa Maria da Vitória, que resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, travada em 14 de agosto de 1385 e que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.

O monumento é Património Mundial da Unesco — Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Em 2023, o Mosteiro da Batalha, como comummente é designado, recebeu 366.872 visitantes.

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