Chega quer medidas urgentes contra criminalidade no setor agrícola

O CHEGA pediu hoje ao Governo a adoção de medidas urgente contra um "crescente número de furtos" em explorações agrícolas, apontando que entre 2020 e o ano passado se verificaram mais de oito mil crimes.

© Folha Nacional

Em comunicado, o CHEGA recomenda ao executivo PSD/CDS “uma resposta firme e eficaz” para combater o roubo de colheitas, de cobre, de combustível, gado e máquinas agrícolas”.

O partido liderado por André Ventura aponta que este tipo de crimes atinge “gravemente regiões como o Alentejo, Ribatejo e Algarve”.

“Estes crimes geram prejuízos que, muitas vezes, ultrapassam em larga escala o valor dos bens furtados, colocando em risco a sustentabilidade da atividade agrícola nacional”, adverte-se no mesmo comunicado.

O CHEGA defende depois “o reforço da fiscalização junto dos intermediários de venda de produtos agrícolas, metais e maquinaria, através de uma ação coordenada entre a GNR, ASAE e Autoridade Tributária”.

Propõe, igualmente, “a obrigatoriedade da identificação eletrónica de animais, a digitalização do processo de denúncia, o desenvolvimento de tecnologias de rastreabilidade da cortiça e a criação de incentivos à instalação de videovigilância e portões de segurança”.

“Estas medidas visam não só prevenir os crimes, como também garantir a responsabilização dos autores e a proteção efetiva das propriedades agrícolas. O CHEGA considera ainda urgente a revisão do quadro jurídico-penal, com o agravamento das penas para crimes agrícolas e o reconhecimento da destruição de sobreiros como crime ambiental”, acrescenta-se.

Últimas de Política Nacional

Enquanto a Polícia Judiciária o detinha por suspeitas de centenas de crimes de pornografia de menores e abusos sexuais de crianças, o nome de Paulo Abreu dos Santos constava, não num processo disciplinar, mas num louvor publicado no Diário da República, assinado pela então ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
O líder do CHEGA e candidato presidencial, André Ventura, disse esperar que o Tribunal Constitucional perceba que o “povo quer mudança” e valide a lei da nacionalidade, alegando que é baseada num “consenso nacional”.
O tenente-coronel Tinoco de Faria, que abandonou a sua candidatura a Belém e declarou apoio a André Ventura, passa agora a assumir um papel central na campanha do líder do CHEGA, como mandatário nacional.
Cinco deputados sociais-democratas, liderados por Hugo Soares, viajaram até Pequim a convite direto do Partido Comunista Chinês. A deslocação não teve carácter parlamentar e escapou às regras de escrutínio da Assembleia da República.
Saiu do Executivo, passou pelo Parlamento e acaba agora a liderar uma empresa pública com um vencimento superior ao que tinha no Governo. Cristina Vaz Tomé foi escolhida para presidir à Metro de Lisboa e vai ganhar cerca de sete mil euros mensais, com despesas da casa pagas.
O Ministério Público (MP) pediu hoje penas entre os cinco e nove anos de prisão para os ex-presidentes da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS) e Pinto Moreira (PSD), por suspeitas de corrupção no processo Vórtex.
O presidente do CHEGA, André Ventura, anunciou hoje que o seu partido votará contra o novo pacote laboral no parlamento se o Governo não ceder em matérias como o despedimentos e alterações na área da parentalidade.
A mensagem gerou indignação, o caso abalou o ministério e levou a uma demissão, mas o inquérito interno concluiu que não houve infração disciplinar. Nataniel Araújo sai ilibado e continua como chefe de gabinete da Agricultura.
Os vereadores e deputados municipais do CHEGA têm rejeitado a criação da Comunidade Intermunicipal da Península de Setúbal.
Bruxelas paga, Lisboa faz campanha: Ângelo Pereira (PSD) e Ricardo Pais Oliveira (IL) estiveram no terreno eleitoral enquanto recebiam vencimentos do Parlamento Europeu, prática proibida pelas regras comunitárias.