UNESCO sob fogo: EUA denunciam “agenda globalista” e retiram-se

Os Estados Unidos anunciaram a sua retirada da UNESCO, acusando a organização de promover uma “agenda ideológica” considerada incompatível com os valores norte-americanos, segundo avançou a comunicação social.

© Facebook de Donald J. Trump

De acordo com o comunicado oficial, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, afirmou que a decisão foi tomada após uma análise interna que concluiu que a UNESCO “abandonou a sua missão fundadora” e passou a defender “causas culturais e sociais radicais”. Bruce criticou ainda o alegado “foco desproporcionado” da organização nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, classificando-os como parte de uma “agenda globalista”. Foram avaliadas as políticas de diversidade, equidade e inclusão da UNESCO, bem como “o seu pendor pró-Palestina e pró-China”.

A diretora-geral da UNESCO manifestou pesar pela decisão, mas assegurou que a organização está preparada para lidar com a saída dos Estados Unidos. A retirada entrará em vigor no final de dezembro de 2026, segundo noticiou a agência Associated Press (AP).

Últimas de Política Internacional

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, perdeu hoje por ampla margem o voto de confiança que havia pedido na Assembleia Nacional, e deverá apresentar a demissão na terça-feira, após apenas nove meses no cargo.
A publicação de Trump ocorre momentos depois ter sido noticiado que o enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, enviou na semana passada uma nova proposta ao Hamas para chegar a um acordo sobre os reféns de Gaza e sobre um cessar-fogo.
O Presidente dos Estados Unidos está "muito descontente" com as compras de petróleo russo por parte de países da União Europeia (UE), disse hoje o líder da Ucrânia.
A reunião em Pequim dos dirigentes chinês, Xi Jinping, russo, Vladimir Putin, e norte-coreano, Kim Jong-un, é um "desafio direto" à ordem internacional, declarou, esta quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE.
O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, afirmou que os preços mais baixos da energia contribuem para garantir empregos na Alemanha, o que constitui a "máxima prioridade".
Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (RN), pediu hoje ao presidente Emmanuel Macron para convocar eleições ultra-rápidas depois da previsível queda do Governo do primeiro-ministro François Bayrou.
O Governo britânico começou a contactar diretamente os estudantes estrangeiros para os informar de que vão ser expulsos do Reino Unido caso os vistos ultrapassem o prazo de validade, noticiou hoje a BBC.
O deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro avisou hoje que prevê que o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imponha novas sanções contra o Brasil, caso o seu pai, Jair Bolsonaro, seja condenado de tentativa de golpe de Estado.
No último fim de semana, a Austrália assistiu a uma das maiores mobilizações populares dos últimos anos em defesa de políticas migratórias mais rigorosas. A “Marcha pela Austrália” reuniu milhares de cidadãos em várias cidades, incluindo Sidney, Melbourne e Adelaide, numa demonstração clara da crescente preocupação da população com os efeitos da imigração massiva sobre o país.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, voltou hoje a defender "um pacto de Estado face à emergência climática" após os incêndios deste verão e revelou que vai propor um trabalho conjunto para esse objetivo a Portugal e França.