Entre os bens que mais encareceram destaca-se a caixa de meia dúzia de ovos, que passou de 1,47 euros para 2,06 euros, um acréscimo de 41% em apenas doze meses. Também produtos hortícolas como a alface e os brócolos registaram aumentos expressivos, agravando ainda mais o peso da alimentação no orçamento das famílias portuguesas.
Outros produtos que registaram subidas, segundo o Correio da Manhã (CM), foram a carne de novilho, de 8,73 para 11,18 euros, o peixe-espada-preto, de 8,06 para 9,82 euros, e o café torrado moído, de 3,62 para 4,38 euros.
De acordo com o CM, desde 1 de janeiro, o produto com maior percentagem de aumento foi o brócolo, que subiu 48%: custava 1,49 euros e passou para 4,13 euros. Os ovos, com uma subida de 28%, são o segundo produto com maior variação de preço, seguidos pelas laranjas (24%). A maçã Gala (18%) e a maçã Golden (16%) completam o top 5 dos alimentos que mais encareceram desde o início do ano.
A DECO Proteste acompanha semanalmente a evolução dos preços do cabaz alimentar desde 2017, monitorizando diferentes categorias, como carne, peixe, legumes, frutas, laticínios e bens de mercearia. Os resultados agora divulgados reforçam a tendência de subida dos bens essenciais, colocando em evidência a vulnerabilidade das famílias perante flutuações de preços em produtos de consumo diário.
Para a associação de defesa do consumidor, a situação exige maior transparência e medidas que garantam estabilidade no setor alimentar, num contexto em que qualquer variação tem impacto imediato no bolso dos portugueses.