Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em julho a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) situou-se em 4,8%, com o custo da mão-de-obra a contribuir com 4,0 pontos percentuais (3,4 pontos percentuais no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga daquele índice e os materiais a registarem um contributo de 0,8 pontos percentuais (0,5 pontos percentuais em junho).
Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os vidros e espelhos, com uma subida de cerca de 30%, e os aparelhos de climatização, com uma subida de cerca de 15%, detalha o INE.
Em sentido oposto, destacaram-se a chapa de aço macio e galvanizada, com uma descida de cerca de 15%, e as tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações, com reduções a rondar os 10%.
Quanto à taxa de variação mensal do ICCHN, foi de 0,7% em julho, 0,3 pontos percentuais superior à registada no mês anterior, tendo o custo dos materiais e o da mão-de-obra subido 0,3% e 1,1%, respetivamente.
A mão-de-obra contribuiu com 0,6 pontos percentuais para a formação da taxa de variação mensal do índice, enquanto a contribuição do preço dos materiais foi de 0,1 pontos percentuais (0,6 pontos percentuais e -0,2 pontos percentuais em junho, respetivamente).