Eleições para Conselho de Estado, TC e Provedor em 19 de dezembro

A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.

© Folha Nacional

Este calendário foi transmitido aos jornalistas pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.

A atual legislatura começou a 3 de Junho, mas até agora os deputados ainda não votaram em candidaturas para membros do Conselho de Estado, juízes do Tribunal Constitucional e para o novo provedor de Justiça.

Durante a presente legislatura, a conferência de líderes já marcou datas para a realização de eleições para a substituição dos três juízes do Tribunal Constitucional em falta e para o Provedor de Justiça ― um lugar que ficou vago com a saída de Maria Lúcia Amaral para as funções de ministra da Administração Interna.

Porém, após serem marcadas as datas para essas eleições por parte da conferência de líderes, os partidos com representação parlamentar acabaram por não apresentar candidatos para os lugares em aberto nessas instituições.

Por essa razão, perante os jornalistas, o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Francisco Figueira, salientou que “a realização de eleições no dia 19 de Dezembro está dependente da apresentação de candidatos até à semana anterior”.

Do ponto de vista político, em várias reuniões de conferência de líderes, o presidente da Assembleia da República tem exercido pressão junto das maiores bancadas para que ultrapassem rapidamente este impasse institucional.

A eleição dos juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça é feita por voto secreto pelos 230 deputados e requer uma aprovação por maioria qualificada de dois terços.

No atual panorama parlamentar resultante das eleições legislativas de maio passado, ao contrário das legislaturas anteriores, para se atingir uma maioria de dois terços já não basta um acordo político entre as duas maiores forças representadas na Assembleia da República, que tradicionalmente eram o PSD e PS.

Agora, para se atingir dois terços de votos favoráveis, os partidos que suportam o Governo, PSD e CDS, terão de conseguir um acordo com o CHEGA, ou com o PS, e juntar a seguir mais uma terceira bancada, a Iniciativa Liberal ou o Livre.

No caso dos cinco membros para o Conselho de Estado, o órgão de aconselhamento do Presidente da República, o apuramento dos resultados da eleição faz-se por método de Hondt entre as diferentes listas concorrentes.

Últimas de Política Nacional

A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.
O grupo parlamentar do CHEGA/Açores enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional a pedir esclarecimentos ao Governo dos Açores na sequência da anunciada saída da Ryanair da região.
A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que a União Geral de Trabalhadores (UGT) está a ser "fortemente manipulada pelo PS" no âmbito das alterações à lei laboral propostas pelo Governo PSD/CDS-PP.
Uma nova sondagem da Aximage para o Folha Nacional confirma a reviravolta política que muitos antecipavam: André Ventura salta para a liderança das presidenciais e ultrapassa Gouveia e Melo.
A Assembleia Municipal de Oeiras rejeitou o voto de pesar apresentado pelo CHEGA pela morte do agente da Polícia Municipal Hugo Machado, de 34 anos, com o INOV, liderado por Isaltino Morais, a votar contra e todos os restantes partidos a abster-se.
O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.