A PJ acredita que aquelas sociedades são controladas por um contabilista certificado que atua como “testa de ferro” num “complexo esquema de fraude fiscal e de branqueamento que, nomeadamente através da aquisição de empresas em dificuldades económicas ou em pré-insolvência, recorrendo à emissão de faturação falsa”, terá lesado o Estado em milhões de euros.
O contabilista, de acordo com a PJ, é “empresário e sócio gerente de inúmeras empresas”.
Das buscas, a cargo do Departamento de Investigação Criminal de Braga, com a colaboração da Autoridade Tributária – Direção de Finanças de Viana do Castelo, resultou a apreensão de um “considerável acervo documental (contabilístico, financeiro e bancário), material informático e dinheiro em numerário”.
As investigações continuam a cargo da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária, no âmbito de equipa mista constituída entre ambas.