Demissão da ministra da Justiça da Nova Zelândia depois de acidente de viação

©faceboo/kiritapu.Lyndsay

A ministra da Justiça da Nova Zelândia, Kiritapu Allan, demitiu-se hoje, depois de ter sido implicada num acidente de viação, afirmando que ficar no cargo “era insustentável”.

Allan apresentou a demissão com “efeito imediato” ao primeiro-ministro neozelandês, Chris Hipkins.

“As minhas ações de ontem [domingo] demonstram que não estou bem, que me desiludi a mim própria e aos meus colegas”, admitiu. “Concordo que a minha posição é insustentável”, frisou.

Allan deixou também o cargo de ministra do Desenvolvimento Regional e todas as restantes funções governamentais.

Kiritapu Allan foi acusada de condução descuidada e de resistência à prisão, indicou Hipkins, acrescentando que foi multada, depois de o teste de álcool ter apresentado um resultado superior ao limite legal.

A ministra ficou detida por breves instantes, após o acidente.

Chris Hipkins considerou que Allan não estava apta a ser ministra, apontando ser “igualmente insustentável que uma ministra da Justiça seja acusada de cometer infrações penais”.

Kiritapu Allan, conhecida também como Kiri, é o quarto ministro a abandonar o governo de centro-esquerda de Hipkins, desde que substituiu Jacinda Ardern, em janeiro.

As eleições gerais neozelandesas vão realizar-se a 14 de outubro e as sondagens apresentam o Partido Trabalhista, no poder, atrás do Partido Nacional (oposição de centro-direita).

Últimas de Política Internacional

O lusodescendente Paulo Pinto, membro ativo da Alternativa para a Alemanha (AfD, direita radical alemã) em Euskirchen, defende que os partidos tradicionais devem ouvir os eleitores e abandonar o discurso sobre o “cordão sanitário”.
A Comissão Europeia aprovou hoje uma ajuda adicional de 40 milhões de euros para ajudar os ucranianos em situação vulnerável a prepararem-se para o inverno, perante os recentes ataques russos contra infraestruturas de energia.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, nomeou hoje o antigo negociador da União Europeia para o Brexit, Michel Barnier, como novo primeiro-ministro de França após mais de 50 dias de governo provisório.
O Presidente russo, Vladimir Putin, apoiou hoje a candidatura da norte-americana Kamala Harris à Casa Branca, um dia depois de Washington ter acusado Moscovo de interferência nas presidenciais dos Estados Unidos da América.
O atual ministro espanhol da Transformação Digital, José Luis Escrivá, será o novo governador do Banco de Espanha, anunciou hoje o Governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez, que está ser alvo de críticas da oposição por causa desta escolha.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quer rever as ajudas diretas aos pequenos agricultores e prometeu hoje apresentar medidas nos primeiros 100 dias do próximo mandato.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitry Kuleba, apresentou hoje a demissão, numa carta dirigida ao Verkhovna Rada (parlamento) do país.
A Justiça neerlandesa pediu hoje 14 anos de prisão para um pregador paquistanês por incitar ao assassínio do líder neerlandês anti-islâmico de direita radical, Geert Wilders, e seis anos para um dirigente partidário extremista paquistanês por sedição e ameaças.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, encerrou hoje um intenso dia de consultas para nomeação do próximo primeiro-ministro, mantendo-se a falta de consenso sobre uma personalidade que possa sobreviver a uma moção de censura na Assembleia Nacional.
O Governo dos Estados Unidos apreendeu um avião utilizado pelo Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alegando violações das sanções e das leis de controlo das exportações, informou hoje o Departamento de Justiça norte-americano.