As autoridades da região de Okinawa, no sul do Japão, apelaram hoje a centenas de milhares de pessoas que abandonem as suas casas e procurem abrigo face à aproximação do tufão Khanun.
Várias cidades em Okinawa emitiram ordens de retirada não obrigatórias esta manhã, já que o tufão, que varreu o Oceano Pacífico com ventos de até 162 km/h, deve atingir a região esta noite.
A partir das 10h00 (01h00 em Lisboa), o tufão, descrito como “enorme” e “poderoso”, estava a 240 quilómetros a sudeste de Naha, capital de Okinawa, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.
As autoridades locais pediram aos moradores em casas mais vulneráveis que procurem refúgio em locais mais seguros, antecipando ventos fortes e chuvas intensas.
“Muitas pessoas ficam em casa porque a sua casa é feita de cimento”, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) um funcionário da gestão de desastres do departamento de Okinawa.
“Mas estamos a pedir às pessoas que moram sozinhas ou em casas de madeira em áreas baixas que considerem abrigar-se antes que o tufão piore”, acrescentou.
Os serviços locais de autocarro e de transporte marítimo foram suspensos antes da chegada do tufão e mais de 500 voos de ou para Okinawa foram hoje cancelados, informou a televisão estatal NHK.
As companhias aéreas Japan Airlines e a All Nippon Airways disseram que mais de 74 mil passageiros no total devem ser afetados por cancelamentos de voos hoje e quarta-feira.