O número de mortos das cheias e tempestades que atingiram zonas da Grécia, Turquia e Bulgária, desde terça-feira aumentou para oito, de acordo com fontes oficiais.
Nas últimas horas, equipas de salvamento localizaram o corpo de um turista que tinha desaparecido depois de ter sido arrastado pelas cheias que assolaram um parque de campismo no noroeste da Turquia, aumentando para oito o número de vítimas mortais nos três países.
Uma inundação no parque de campismo perto da fronteira com a Bulgária arrastou casas e cabanas.
Centenas de casas e locais de trabalho em vários bairros de Istambul, a maior cidade da Turquia, também ficaram inundados durante as tempestades que se prolongam desde terça-feira.
Segundo as autoridades, morreram pelo menos cinco pessoas, três no parque de campismo e duas em Istambul.
Os socorristas ainda procuram três pessoas dadas como desaparecidas no mesmo parque de campismo.
Entre as vítimas em Istambul, encontra-se “um cidadão guineense de 32 anos (o país não foi especificado) que ficou preso na cave do apartamento no bairro de Kucukcekmece, um bairro de baixos rendimentos”, informou a emissora turca HaberTurk TV.
A outra vítima foi uma mulher de 57 anos que morreu depois de ter sido arrastada pelas cheias noutro bairro de Istambul, informou a agência noticiosa privada DHA.
De acordo com dados provisórios, as águas das cheias afetaram mais de 1750 casas e empresas da cidade, disse o gabinete do governador de Istambul.
Na Grécia, a chuva que caiu com grande intensidade na terça-feira causou pelo menos uma morte perto da cidade central de Volos sendo que pelo menos cinco pessoas continuam desaparecidas.
Segundo os bombeiros, o homem morreu quando um muro desabou.
Na Bulgária, uma tempestade causou inundações na costa sul do Mar Negro, provocando a morte de duas pessoas.
Três outras estão desaparecidas.
Imagens de televisão mostram automóveis e caravanas a serem arrastados para o mar na cidade turística de Tsarevo, no sul da Bulgária.
As autoridades declararam o estado de emergência na cidade e instaram as pessoas, sobretudo turistas, a protegerem-se nos pisos superiores dos edifícios, uma vez que a água inundou o rés-do-chão de alguns hotéis.