Horas mais tarde, um homem foi morto e outro ficou ferido num tiroteio em Jordbro, a sul da capital sueca.
De madrugada, uma mulher de 20 anos morreu numa explosão em Uppsala, a oeste de Estocolmo.
A explosão, que danificou cinco casas, está a ser tratada pela polícia como um homicídio.
Os meios de comunicação suecos afirmaram que a vítima provavelmente não era o alvo da explosão, segundo a agência norte-americana AP.
Onze pessoas foram mortas em tiroteios na Suécia em setembro, que passou a ser o mês mais mortífero desde dezembro de 2019, quando este tipo de violência matou 12 pessoas, de acordo com a SVT.
As autoridades ainda não determinaram se os tiroteios ou a explosão das últimas horas estavam relacionados entre si, mas o país tem vivido uma onda de violência devido a uma disputa entre gangues criminosos.
Dois bandos, um liderado por um indivíduo de dupla nacionalidade sueco-turca que vive na Turquia e o outro pelo seu antigo lugar-tenente, estão alegadamente a lutar por drogas e armas.
No início desta semana, duas fortes explosões destruíram habitações no centro da Suécia, ferindo pelo menos três pessoas e danificando edifícios.
A polícia deteve três suspeitos no tiroteio de hoje em Jordbro e duas pessoas por causa da explosão em Uppsala, que foi tão violenta que as fachadas de duas casas ficaram destruídas.
“Não é uma manhã divertida para se acordar”, disse um porta-voz da polícia, citado pela SVT.
“Do lado da polícia, é importante continuar e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar acontecimentos como este, com consequências muito desastrosas”, acrescentou.
O governo de centro-direita da Suécia tem vindo a endurecer as leis para combater o crime relacionado com os gangues.
O ministro da Justiça, Gunnar Strömmer, reiterou mo início da semana que a Suécia aumentará a pena de três para cinco anos de prisão por posse ilegal de explosivos a partir de 01 de abril, quando entrar em vigor uma nova legislação.
O chefe da polícia sueca, Anders Thornberg, admitiu recentemente que a guerra entre os gangues originou uma onda de violência “sem precedentes” no país, segundo a AP.