Num discurso no Parlamento Europeu, em Bruxelas, o presidente do Conselho fez uma defesa firme da solução de dois Estados, afirmando que não foi investido o suficiente na paz, na justiça e na reconciliação na região.
“Lideraremos, em conjunto com outros parceiros, a organização, o mais rapidamente possível, de uma conferência de paz e estabilidade inspirada em iniciativas anteriores e nos Acordos de Abraão”, anunciou Michel, destacando a relevância das relações de Israel com os seus vizinhos árabes.
Desta forma, Michel aceitou o desafio lançado pelo chefe do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, que propôs esta iniciativa no mais recente Conselho Europeu.
Sánchez defendeu que devem ser dados passos na criação do Estado palestiniano, algo que Michel sublinhou também perante o Parlamento Europeu, insistindo que será uma peça chave para um acordo político.
O líder do Conselho Europeu defendeu que apoiar um Estado palestiniano credível é um “investimento na paz e segurança na região”, indicando que a UE tem de desempenhar o seu papel “como ator global” através da diplomacia e da política externa.