Governo italiano compara Hamas às SS pela forma como ataca os judeus

O vice-primeiro-ministro italiano, Antonio Tajani, afirmou hoje que o Hamas é a nova SS, numa referência aos ataques a judeus perpetrados pelo movimento extremista islâmico.

© Facebook de Antonio Tajani

 

“O antissemitismo e o Hamas são as novas SS, a nova Gestapo, porque conduziram uma caça científica aos judeus”, afirmou Tajani, referindo-se aos ataques de 07 de outubro e rapto de vários israelitas, que desencadearam uma violenta resposta das autoridades israelitas e a invasão de Gaza.

Antigo presidente do Parlamento Europeu e atual responsável pela diplomacia italiana de um governo que inclui a direita radical, Antonio Tajani distinguiu, no entanto, o movimento terrorista e a população de Gaza.

“Temos de garantir que os direitos da população civil palestiniana são respeitados, há demasiadas vítimas”, acrescentou.

Os civis de Gaza “não são militantes do Hamas e eu disse-o a Israel”, acrescentou, no dia em que se celebra o Dia Internacional das Vítimas do Holocausto.

O Hamas matou 1200 pessoas no sul de Israel e fez 250 reféns no inesperado dia 07 de outubro, muitos dos quais ainda se encontram detidos em Gaza.

Em resposta, Telavive lançou uma campanha militar para eliminar o grupo militante islâmico do enclave palestiniano.

Até à data, o Ministério da Saúde, dirigido pelo Hamas na Gaza densamente povoada, afirma que mais de 26 mil pessoas, muitas das quais crianças, foram mortas.

Últimas de Política Internacional

O Parlamento Europeu (PE) defende a aplicação do plano de ação europeu para as redes elétricas, visando modernizá-las e aumentar a capacidade de transporte, para evitar novos ‘apagões’.
Teerão iniciou, durante a noite de segunda-feira, uma nova vaga de ataques com mísseis contra Israel, tendo sido ativado o alerta de mísseis e aconselhados os moradores de Telavive a procurar abrigo.
A Comissão Europeia exigiu hoje a Portugal e a outros quatro países a concluírem a transposição da diretiva da União Europeia (UE) sobre a água potável, em incumprimento desde 12 janeiro de 2023.
A Comissão Europeia propôs hoje a redução do prazo de licenciamento em projetos de defesa de anos para 60 dias, a redução da carga administrativa e melhor acesso ao financiamento para assim estimular investimentos na União Europeia (UE).
Os líderes do G7 afirmaram o direito de Israel a "defender-se", acusaram o Irão de ser a "principal fonte de instabilidade e de terrorismo na região" e apelaram à "proteção dos civis", segundo uma declaração conjunta.
O Partido Popular de Espanha (direita), que lidera a oposição, voltou hoje a pedir a demissão do primeiro-ministro, devido às suspeitas de corrupção na cúpula socialista, mas rejeitou uma moção de censura ao Governo.
O Tribunal de Contas Europeu (TCE) defende um orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo mais simples e flexível para se poder adaptar às “circunstâncias em mudança”, pedindo que, perante nova dívida comum, sejam mitigados os riscos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmaram no domingo que "este não é o momento para criar incerteza económica" e que devem ser evitadas "medidas protecionistas".
A chefe da diplomacia europeia sublinhou hoje, junto do Governo iraniano, que a UE "sempre foi clara" na posição de que Teerão não deve ter armas nucleares.
O enviado especial francês para a terceira Conferência do Oceano da ONU (UNOC3) anunciou hoje, último dia dos trabalhos, que o Tratado do Alto Mar, de proteção das águas internacionais, será implementado em 23 de setembro, em Nova Iorque.