Ao discursar durante um evento eleitoral em Asheville, no Estado da Carolina do Norte, Trump falou sobre economia, mas sem evitar os ataques à sua oponente, a vice-presidente democrata Kamala Harris, e ao atual titular do cargo de presidente dos EUA, Joe Biden.
Em concreto, acusou o governo de Biden de ter causado uma subida generalizada de preços.
“Com quatro anos de Harris, as finanças nunca se recuperarão”, disse Trump, que acrescentou que há um risco de um ‘crash’ [queda acentuada] da economia, como houve em 1929.
Pela sua parte, garantiu que iria haver um ‘boom’ económico se ganhar as eleições, o que conduziria a uma descida de preços.
Um dos apoios para o seu plano viria dos combustíveis fósseis, que permitiria “cortar, pelo menos, para metade os preços da eletricidade”, ao mesmo tempo que criticou a “ameaça de Harris de proibir o ‘fracking’”, em alusão à técnica de fraturação hidráulica usada para obter gás e petróleo.
Por outro lado, Trump voltou a acusar a equipa de Harris e o seu companheiro de lista, o governador do Estado do Minesota, Tim Walz, de lhe roubarem ideias, como a de eliminar os impostos federais incidentes em atividades nos setores de hotelaria e serviços.
Na Carolina do Norte, um Estado-chave nas eleições deste ano, o republicano não evitou as suas temáticas recorrentes como a imigração indocumentada, que classificou como uma nova categoria de criminalidade, o “crime migratório”, que disse ter provocado a chegada de “traficantes de droga e assassinos” aos EUA.
Disse ainda que os crimes na Venezuela baixaram 72% graças a todos os criminosos que chegaram aos EUA, em resultado da política de “fronteiras abertas” do governo de Biden.
Voltou ainda a prometer a maior deportação da história do país, operação que vai por em marcha assim que tomar posse, no caso de ganhar as eleições.
Neste mesmo dia, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que a taxa de inflação anual alcançou em julho o seu nível mais baixo em mais de três anos.