Aprovada proposta do CHEGA para formar forças de segurança contra a violência doméstica

A proposta do CHEGA visa "assegurar a capacitação contínua das forças de segurança e dos restantes intervenientes do foro judicial.” A propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, a ONU indica que foram mortas intencionalmente 85 mil mulheres e raparigas em todo o mundo, no ano passado.

© D.R.

A proposta do CHEGA para um plano de formação de prevenção de violência doméstica destinado às forças de segurança foi, na sexta-feira passada, aprovada sem votos contra na votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Para o CHEGA, este plano visa “assegurar a capacitação contínua das forças de segurança e dos restantes intervenientes do foro judicial” para que “estejam aptos a reconhecer e lidar com situações de violência doméstica com a eficácia e rapidez que as mesmas exigem”.

O partido vinca ainda que há muitos elementos da PSP e GNR com capacidade de “fazer a avaliação de riscos dos agressores e transmitir os factos necessários à tomada de decisão pela autoridade policiais ou judiciárias”, mas que, em muitos casos são feitas “avaliações casuísticas” não baseadas em “critérios científicos e sujeitas ao risco de interpretar os resultados sem referências de criminologia”.

Esta medida prevê a formação contínua das forças de segurança e intervenientes do foro judicial, em matéria de prevenção de violência doméstica, através de um plano que deve ser aprovado pelo Governo até ao fim do primeiro trimestre de 2025.

A proposta de alteração recebeu a abstenção do CDS-PP, PSD, PS, Livre e PCP, e os votos favoráveis do Bloco de Esquerda, IL e PAN, no primeiro dia de votações do OE2025 na comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.

Morre uma mulher vítima de violência doméstica a cada 10 minutos

Morrem 140 mulheres ou raparigas vítimas de violência doméstica todos os dias a nível mundial, o que representa uma morte a cada 10 minutos. Estes dados surgem no mais recente relatório da ONU, divulgado esta segunda-feira, a propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que indicam que, no ano passado, foram mortas intencionalmente 85 mil mulheres e raparigas em todo o mundo, das quais 51 mil (ou seja, 60%) foram assassinadas pelos seus parceiros ou por outros membros da família.

O relatório divulgado esta segunda-feira, a propósito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, conclui que a violência contra as mulheres continua generalizada e que a sua manifestação é universal.

Últimas de Política Nacional

O líder do CHEGA afirmou hoje que Gouveia e Melo protagoniza cada vez mais as causas do PS, sobretudo por ter Mário Soares como modelo presidencial, e apostou que o ex-primeiro-ministro António Costa vai votar no almirante.
O CHEGA obteve em Lisboa 26.755 votos, mais três do que a CDU, confirmando a distribuição de mandatos de dois vereados para o CHEGA e um para a coligação, segundo a assembleia de apuramento geral.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que a Europa e o mundo "orientam-se para a direita" e defendeu que os partidos da sua família política são os "baluartes da defesa da liberdade".
O projeto de lei do CHEGA que pretende proibir a ocultação do rosto em espaços públicos foi aprovado hoje no Parlamento.
O deputado Rui Cristina foi eleito, no último domingo, Presidente da Câmara Municipal de Albufeira pelo CHEGA. A sua eleição marca uma mudança importante na política local que era dominada, há décadas, por outras forças políticas. Rui Cristina renunciará ao mandato de deputado e tomará posse como presidente da câmara nas próximas semanas, assumindo o compromisso de uma gestão próxima da população, com foco na segurança, no turismo e na valorização da identidade local.
André Ventura assume candidatura presidencial como missão e critica imigração descontrolada e sobrecarga no SNS, defendendo que só o CHEGA pode "pôr ordem no país".
Os deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as responsabilidades políticas e de gestão do INEM decidiram hoje ouvir dois familiares das vítimas mortais associadas a atrasos no atendimento durante a greve do ano passado.
O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que o Presidente da República quer atrasar a entrada em vigor da Lei de Estrangeiros por não concordar com as alterações a esta legislação.
O presidente do CHEGA, André Ventura, acusou hoje o PS de ser um “partido vendido”, depois de os socialistas anunciarem que irão abster-se na votação da proposta de Orçamento do Estado para 2026 e assim permitir a sua aprovação.
O Governo desconhece, não utiliza e não sabe onde está a aplicação 'Tagline' — uma plataforma de comunicação interna financiada com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que custou 1,6 milhões de euros.