Produção de vinho na campanha 2024/2025 recua 8% para 6,9 milhões de hectolitros

A produção de vinho na campanha de 2024/2025 recuou 8%, face à anterior, para 6,9 milhões de hectolitros, segundo dados do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).

© D.R.

“Os dados recolhidos nas declarações de colheita e produção atestam uma diminuição do volume, com um total de 6,9 milhões de hectolitros (hl), representando um decréscimo de 8% face à campanha 2023/2024”, indicou, em comunicado, o IVV.

Para esta evolução pesou a instabilidade meteorológica durante o ciclo vegetativo das videiras, o que levou ao surgimento de doenças como o míldio, que, geralmente, ataca as folhas, mas também pode estender-se aos ramos e frutos.

Entre os sintomas mais comuns desta doença encontram-se manchas de cor verde-claro a amarela na parte superior da folha que, com o progresso da doença, ficam escuras.

Verifica-se uma redução de 0,1% face à média das cinco campanhas anteriores.

Destacam-se as regiões dos Açores, Bairrada, Dão, Península de Setúbal e Lisboa, com quebras superiores a 20%.

No sentido inverso, nas regiões do Algarve e da Beira Interior registaram-se aumentos de produção de mais de 20%.

Em comparação com a campanha anterior, as regiões dos Verdes e do Douro tiveram crescimentos de 10% e 5%, respetivamente.

À semelhança do que aconteceu nos últimos anos, a produção de vinhos tintos continua a ser predominante, representando 57% do total produzido.

Por sua vez, os vinhos brancos têm um peso de 36% e os vinhos rosados de 7%.

O IVV está integrado na administração indireta do Estado, com autonomia administrativa.

Este instituto atua na cobrança de taxas, coordena a aplicação de medidas de gestão do património vitícola e desenvolve ações para o reforço da competitividade e internacionalização do setor.

Últimas de Economia

O fundador do Fórum Económico Mundial, Klaus Schwab, demitiu-se do cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da organização com efeitos imediatos, virando uma página na história da instituição conhecida pela reunião anual de Davos, na Suíça.
O preço do ouro continua a quebrar máximos históricos, alcançando hoje um valor próximo dos 3.400 dólares a onça (equivalente a 28,3 gramas)
O Banco Central Europeu (BCE) acredita que a adoção do euro digital vai levar à retirada de cinco em cada 10 euros físicos em circulação, segundo um relatório hoje divulgado.
O Governo italiano vai permitir que a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco BPM pela UniCredit avance, desde que sejam cumpridas algumas condições, de acordo com um comunicado divulgado esta sexta-feira à noite.
Mais de uma em cada três empresas alemãs prevê reduzir o número de postos de trabalho em 2025, segundo um estudo do Instituto Alemão de Economia de Colónia (IW) em que se alerta para uma “crise profunda”.
A pesca da sardinha vai reabrir esta segunda-feira, com um limite de 34.406 toneladas para 2025, segundo um despacho hoje publicado em Diário da República.
O preço dos ovos na União Europeia (UE) subiu 6,7% em março, face ao mês homólogo, e 2,9% em Portugal, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
O Tribunal de Contas encontrou falhas no controlo efetuado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ao regime fiscal de que beneficiam os fundos de investimento imobiliário, segundo um relatório de auditoria hoje divulgado.
O setor da hotelaria tem boas expectativas para o fim de semana da Páscoa, antecipando uma ocupação de 73% e um preço médio de 161 euros, afirma a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).
Grandes bancos portugueses têm restrições nos empréstimos à indústria de defesa, em especial de armamento, e alguns admitem vir a alterar no âmbito da mudança estratégica para rearmamento a nível da União Europeia (UE).