Bombeiros são alvo de agressões enquanto salvam vidas (e não só)

Um bombeiro de primeira dos voluntários de Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, foi agredido à paulada por indivíduos de etnia cigana. De acordo com o Correio da Manhã (CM), o caso aconteceu por volta das 16 horas de segunda-feira, quando este bombeiro, de 34 anos, “abastecia o camião cisterna de água para levar para a localidade de Odivelas – operação que esta corporação faz todas as semanas.”

© D.R.

“O operacional foi abordado por residentes de um acampamento localizado perto do poço que pertence à anarquia que também queriam retirar água”, cita o CM.
As agressões “violentas com uma barra de madeira” tomaram lugar logo após o bombeiro ter informado o grupo em questão de que tal só era possível com a autorização da autarquia. O bombeiro foi transportado para o hospital de Beja com ferimentos graves nas costas e na cabeça.
Mas estes tipos de agressões são corriqueiros e são vários os relatos de agressões feitas contra Bombeiros portugueses, em horário de trabalho, que impedem, por vezes, que estes profissionais possam exercer as suas funções na sua plenitude.
“Queria lamentar profundamente que a comunidade cigana continue a ter impunidade em Portugal. É um caso atrás de outro, enquanto o país adormece e vira para o lado, sem perceber que há um problema real que tem de ser resolvido”, declarou André Ventura. Para o líder do CHEGA, “há um problema profundo de impunidade com
a comunidade cigana. De desrespeito profundo, alicerçado em décadas.” Por essa razão, sublinhou: “Não queremos impunidade para ninguém.”
Um desses exemplos de agressões a bombeiros remonta à noite de Natal, de 2022, quando dois bombeiros e dois GNR ficaram feridos depois de os bombeiros terem sido acionados para
uma agressão na freguesia de Mazarefes. “Ao socorrer o homem agredido, a família da vítima recebeu o socorro com violência”, relataram. “A GNR
foi chamada ao local sendo que dois agentes também terminaram feridos resultando na detenção do pai e irmão do homem agredido.”
Um outro caso mais recente, aconteceu em Vila Nova de Famalicão, quando os Bombeiros Voluntários de Riba de Ave foram chamados à freguesia de
Carreira, para prestar socorro a um indivíduo agredido. No fim da ocorrência, “já com a vítima no interior da ambulância, o suposto agressor entendeu ameaçar os bombeiros com uma arma de fogo e partir um vidro lateral da viatura”, contaram.
As agressões a bombeiros estendem-se até ao combate de incêndios, tal como aconteceu no ano passado, em Resende, quando um bombeiro ficou ferido num braço após ter sido atacado com uma forquilha por um popular. O agressor com mais de 50 anos, “foi detido pela GNR que imediatamente chegou ao local, até porque andavam no teatro de operações”. Perante este cenário, o Presidente do CHEGA considerou ser importante “alertar o poder político, parlamentar, governamental e presidencial” e, por isso, enviou uma carta ao Presidente da República para analisar a situação da segurança em Portugal, defendendo que Marcelo Rebelo de Sousa deve abordar o “estado de insegurança brutal” que se vive no nosso país.
“Era importante que fosse aconselhado ou pelo menos que ouvisse as forças vivas da sociedade sobre o que se passa em Portugal em matéria de segurança”, declarou o líder do CHEGA.
“É tempo que o mais alto magistrado da nação, que noutros momentos falou sobre tudo e mais alguma coisa, tenha a coragem, mesmo que não seja politicamente correto, de dizer aos portugueses que vivemos tempos de insegurança e que tudo fará para combater essa insegurança”, acrescentou.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA alcançou um novo marco na sua curta, mas ascendente história política: ultrapassou os 70.000 militantes, reforçando a sua posição como uma das maiores forças partidárias em Portugal. Com este crescimento, o partido liderado por André Ventura aproxima-se do objetivo declarado de se tornar o maior partido português em número de militantes.
O Presidente do CHEGA anunciou que vai pedir a audição do governador do Banco de Portugal no parlamento, depois de questionar se a divulgação das previsões económicas depois as eleições teve como objetivo favorecer o Governo.
O líder do CHEGA acusou o primeiro-ministro de querer trair a votação dos portugueses nas últimas eleições legislativas e avisou que o seu partido "não vai fazer acordos, como outros fizeram", se estiverem em causa "políticas erradas".
O Ministério Público instaurou um inquérito ao caso de uma cirurgia que Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, realizou no ano passado no Hospital de Santo António, no Porto, confirmou hoje à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Mais dois nomes estão na ribalta por corrupção e não só. E o que não surpreende, nem ao CHEGA, nem a ninguém, é serem nomes ligados ao PS e PSD.
O CHEGA avisou, mas ninguém ouviu. A imigração está a escalar em Portugal e agora é o próprio Governo e a AIMA que admitem.
A distribuição dos lugares no hemiciclo da Assembleia da República continuou hoje sem reunir consenso na conferência de líderes e será agora alvo de um projeto de deliberação elaborado pelo presidente da Assembleia da República.
O líder do CHEGA, André Ventura, criticou hoje a recondução das ministras da Justiça e da Saúde no novo Governo e acusou o primeiro-ministro de "teimosia", dizendo que esperava mudanças em "áreas-chave".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conta receber hoje o primeiro-ministro, Luís Montenegro, para lhe apresentar a composição do XXV Governo Constitucional, ao qual prevê dar posse na quinta-feira.
O deputado do PSD José Pedro Aguiar-Branco foi hoje reeleito presidente da Assembleia da República, com 202 votos a favor, 25 brancos e três nulos, na primeira reunião plenária da XVII Legislatura.