Grupo para analisar desagregação de freguesias pelo regime geral tomou posse

O grupo de trabalho criado para analisar os pedidos de uniões de freguesias que se querem desagregar ao abrigo da lei geral de criação, modificação e extinção destas autarquias tomou hoje posse no parlamento.

© Folha Nacional

O Grupo de Trabalho das Freguesias — Regime Geral, criado no âmbito da Comissão do Poder Local e Coesão Territorial, é coordenado pelo deputado José Barreira Soares, do CHEGA.

A data da primeira reunião do grupo ainda não foi divulgada.

A decisão de constituir a equipa surgiu na sequência da rejeição de pouco mais de 30 processos de uniões de freguesias que pediram a desagregação segundo o mecanismo simplificado previsto na lei para autarquias unidas pela reforma administrativa de 2013.

Estes pedidos foram rejeitados por as decisões das Assembleias Municipais respetivas ter sido posterior a 21 de dezembro de 2022, o prazo limite estabelecido para a análise dos pedidos ao abrigo do mecanismo especial, simplificado e transitório criado para facilitar a desagregação de freguesias agregadas em 2013.

A Comissão do Poder Local decidiu remeter a análise destes processos para um novo grupo de trabalho que os analisará de acordo com as regras estabelecidas no regime geral da lei de criação, modificação e extinção de freguesias, o qual prevê critérios mais apertados para que uma união possa ser desagregada.

Em 2013, Portugal reduziu 1.168 freguesias do continente, de 4.260 para as atuais 3.092, por imposição da ‘troika’ em 2012, deixando de fora as Regiões Autónomas.

Em 17 de janeiro deste ano o parlamento aprovou em votação final global a reposição de 302 destas freguesias por desagregação de 135 uniões de freguesias criadas pela reforma administrativa de 2013.

Estas novas freguesias serão repostas a partir das próximas autárquicas, em setembro ou outubro próximos, mas para isso a lei tem de ser promulgada pelo Presidente da República e publicada até seis meses antes das eleições.

Últimas de Política Nacional

O partido CHEGA vai realizar uma manifestação “contra o travão à Lei de Estrangeiros” no próximo dia 6 de setembro, pelas 15h00, com início no Centro de Congressos de Lisboa e término no Palácio de Belém. A iniciativa tinha sido inicialmente marcada para 24 de agosto, mas foi adiada em solidariedade com as vítimas dos incêndios que devastaram o país.
O CHEGA afirmou hoje que o Governo pretende adiar para outubro a aprovação final da revisão da lei da nacionalidade, dando prioridade ao processo para sanar as inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional na lei de estrangeiros.
A Câmara Municipal da Amadora, presidida pelo socialista Vítor Ferreira, adjudicou, por ajuste direto, uma obra de cimento de oito toneladas para celebrar Mário Soares ao artista urbano Alexandre Farto, conhecido como Vhils, pelo valor de 246 mil euros. A obra terá 2,5 metros de altura e cinco de comprimento, e será instalada na Praça da Liberdade, segundo revelou o jornal PÁGINA UM.
O Governo começa hoje a receber os partidos com assento parlamentar para discutir o Orçamento do Estado para 2026, o conflito no Médio Oriente, a lei da nacionalidade e dos estrangeiros e a criação de novas freguesias.
O CHEGA propõe aumentar as penas para quem for condenado por atear fogos florestais, prevendo a possibilidade de aplicação da pena máxima prevista no sistema português e a sua equiparação a terrorista.
A Câmara da Lousã aprovou hoje uma proposta de isenção de faturas de água para os cidadãos, empresas e coletividades com consumos extraordinários face ao combate ao incêndio que afetou aquele concelho.
O CHEGA vai questionar o primeiro-ministro e a Entidade para a Transparência, através do parlamento, sobre a oposição de Luís Montenegro ao acesso público de informação sobre imóveis que declarou, anunciou hoje o líder.
O líder do partido CHEGA, André Ventura, disse ontem que quer um Orçamento do Estado para 2026 que “reflita uma mudança de espírito de política de habitação” e propôs algumas medidas.
Vários partidos do sistema, nomeadamente o PS e o VOLT, estão empenhados em tentar impedir a presença do CHEGA nas próximas eleições autárquicas.
O Chega quer proibir a exploração económica das áreas ardidas durante 10 anos e a venda de madeira queimada, aumentar as penas para os incendiários e a criação de um fundo de apoio às famílias dos bombeiros.