Às 12h45 em Lisboa, o ouro, um dos ativos considerados um refúgio seguro em tempos de incerteza, estava a cotar-se a 2,870,14 dólares por onça, depois de ter subido uma hora antes até 2.877,15 dólares, um novo recorde, segundo dados da Bloomberg.
Desta forma, o metal amarelo supera os sucessivos máximos que tem vindo a registar nas últimas sessões.
Desde o início do ano, o ouro já subiu mais de 7%, depois de ter terminado a primeira sessão de 2025 a 2.656,61 dólares por onça.
Analistas do Banca March citados pela Efe explicam que o metal amarelo “está novamente a recuperar o seu papel de ativo de refúgio após a chegada de Donald Trump ao poder e perante os bancos centrais que continuam a relaxar as suas políticas monetárias”.
Salientam também que o ouro continua a subir e que as compras são encorajadas pela possibilidade de uma guerra comercial entre os EUA e a China, as duas maiores potências mundiais.
Além disso, segundo os mesmos analistas, “a proposta de Trump de assumir o controlo da Faixa de Gaza” fez disparar “ainda mais o preço”.