O partido divulgou hoje um requerimento endereçado ao presidente da Comissão de Agricultura e Pescas, datado de quarta-feira.
Além do ministro José Manuel Fernandes, o CHEGA quer ouvir também no parlamento a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI) e a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP)”.
Em causa está “a flagrante incapacidade de gestão técnica, operacional e financeira do PDR [Programa de Desenvolvimento Rural] 2020 e do Pedido Único 2025”, com o partido a apontar “graves problemas” nestes instrumentos de apoio.
“Em relação ao PDR 2020, existem mais de 255 milhões de euros comprometidos para este ano, mas sem verbas disponíveis para assegurar esses pagamentos. No que concerne ao Pedido Único 2025, o processo tem sido marcado por uma incompreensível sucessão de trapalhadas, falta de transparência e evidente incapacidade na gestão dos procedimentos”, assinala o CHEGA.
No requerimento, o partido defende que “os pagamentos têm de ser feitos atempadamente e o Estado tem de assumir os eventuais encargos e custos resultantes da sua própria incapacidade de gestão”.
O CHEGA alerta que “os efeitos desta má gestão têm consequências graves, afetando diretamente os agricultores, mas também todos os portugueses e contribuintes, que acabam por suportar os impactos económicos e sociais destas falhas”.