De acordo com a notícia do 24Horas, os factos remontam a 2017, quando, em plena campanha autárquica, Margarida Belém, então vice-presidente da autarquia, adjudicou de forma ilegal uma obra de pavimentação, no valor superior a 40 mil euros, ao empresário Carlos Pinho, actual presidente do Futebol Clube de Arouca. O contrato não seguiu qualquer procedimento legal, tendo sido apenas aberto um ajuste direto depois da obra já estar em execução.
O Ministério Público considerou tratar-se de falsificação e tanto Margarida Belém como Carlos Pinho foram condenados. A autarca recorreu, mas o Tribunal da Relação confirmou integralmente a sentença de primeira instância.
Perante esta situação, o CHEGA critica o silêncio da maioria da comunicação social, que praticamente não deu destaque à notícia publicada pelo 24Horas. Para o partido, trata-se de mais um exemplo da complacência do Sistema face a casos de corrupção ligados ao PS, em contraste com a hostilidade frequente dirigida à oposição.
O CHEGA considera que este episódio revela a degradação ética do regime e reforça a urgência de uma alternativa firme, capaz de enfrentar a corrupção e pôr fim à impunidade que mina a confiança dos portugueses na política.