“Estas duas raparigas eram extremamente vulneráveis (…), foram passadas de mão em mão para fins sexuais, abusadas, humilhadas e degradadas”, disse o Juiz Jonathan Seely, do tribunal de Manchester.
O líder deste grupo, Mohammed Zahid, foi condenado a 35 anos de prisão, a pena mais longa.
Durante várias décadas, em várias cidades inglesas, grupos de homens, sobretudo de origem paquistanesa, abusaram de raparigas, na sua maioria brancas e de origem desfavorecida.
Mais de cem homens já foram condenados e as autoridades estimam que vários milhares de raparigas foram vítimas de exploração e de abuso sexuais.
A polícia e os serviços sociais britânicos têm sido severamente criticados por não protegerem estas vítimas.