As diligências integram a Operação Obsequiam, conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), e estendem-se a residências, empresas e entidades públicas.
De acordo com o comunicado do DCIAP, estão a ser cumpridos seis mandados de busca domiciliária e quatro a instalações públicas e empresariais, incluindo empresas do setor têxtil e de equipamentos de proteção individual, bem como casas de dirigentes e técnicos de contas ligados ao processo.
As autoridades investigam eventuais favorecimentos ilegais em concursos públicos realizados entre 2015 e 2023, com prejuízo para o Estado português, lê-se na nota oficial.
No terreno estão destacados 48 militares da GNR e cinco magistrados do Ministério Público do DCIAP.
A Proteção Civil confirmou, em comunicado, a realização das buscas e garantiu estar “a colaborar com as autoridades”, reafirmando “total disponibilidade para prestar o apoio necessário no âmbito das diligências em curso”.
O inquérito decorre sob segredo de justiça e é dirigido pelo Ministério Público, com a coadjuvação da Direção de Investigação Criminal da GNR.