Venezuela tem 882 presos políticos e cinco são portugueses

A Venezuela tem 882 pessoas detidas por motivos políticos, incluindo cinco portugueses que têm também nacionalidade venezuelana, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Fórum Penal (FP).

© Instagram Maria Corina Machado

“Balanço de presos políticos na Venezuela: 882, dos quais 766 são homens, 116 mulheres, 709 civis e 173 militares, 878 adultos e quatro adolescentes, incluindo 85 estrangeiros”, explica a FP na rede social X.

Na mesma rede social a ONG explica que os dados estão atualizados até 10 de novembro de 2025, que na última semana foram libertados dois presos políticos e que “desde 2014, se registaram 18.579 detenções políticas na Venezuela”.

Sobre os estrangeiros, os dados da FP dão conta que, o maior número de presos políticos tem nacionalidade colombiana (21), dos quais 11 têm também nacionalidade venezuelana.

Em segundo lugar entre os estrangeiros detidos estão cidadãos com nacionalidade espanhola (19), dos quais 15 são também venezuelanos.

O FP registou ainda sete italianos detidos, seis deles com dupla nacionalidade e cinco portugueses também com dupla nacionalidade.

Na Venezuela estão ainda detidos cidadãos de nacionalidade alemã (2), argentina (3), checa (1), chilena (1), cipriota (1), cubana (1), equatoriana (2), libanesa (1), paquistanesa (1), francesa (2), guianesa (1), holandesa (3), húngara (2), hondurenha (3), irlandesa (1), iraniana (1), panamiana (1), peruana (2), polaca (1), romena (1) e ucraniana (2).

“O Fórum Penal prestou assistência gratuita a mais de 14.000 detidos, hoje libertados, e a outras vítimas de violações dos seus direitos humanos. Além dos presos políticos, mais de 10.000 pessoas continuam sujeitas, arbitrariamente, a medidas restritivas da sua liberdade”, explica.

Últimas de Política Internacional

A Venezuela tem 882 pessoas detidas por motivos políticos, incluindo cinco portugueses que têm também nacionalidade venezuelana, de acordo com dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Fórum Penal (FP).
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, vai na quinta-feira ser ouvido numa comissão de inquérito parlamentar sobre suspeitas de corrupção no governo e no partido socialista (PSOE), num momento raro na democracia espanhola.
A Venezuela tem 1.074 pessoas detidas por motivos políticos, segundo dados divulgados na quinta-feira pela organização não-governamental (ONG) Encontro Justiça e Perdão (EJP).
Na quarta-feira, o primeiro governo liderado por uma mulher em Itália cumpre três anos de mandato (iniciado a 22 de outubro de 2022).
A Polónia aprovou uma nova lei que isenta do pagamento de imposto sobre o rendimento todas as famílias com pelo menos dois filhos e rendimentos anuais até 140 mil zlótis (cerca de 33 mil euros).
O Parlamento Europeu (PE) adotou hoje legislação que facilita a retirada do direito de viajar sem visto para a União Europeia (UE) a partir de países que apresentem riscos de segurança ou violem os direitos humanos.
A Comissão Europeia disse hoje apoiar o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para acabar com o conflito em Gaza, quando se assinalam dois anos da guerra e negociações indiretas estão previstas no Egito entre Israel e o Hamas.
O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, apresentou hoje a sua demissão ao Presidente, Emmanuel Macron, que a aceitou, anunciou o Palácio do Eliseu num comunicado, mergulhando a França num novo impasse político.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai encontrar-se com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ao início da tarde, em Copenhaga, na Dinamarca, para uma reunião bilateral.
A presidente da Comissão Europeia saudou hoje o plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, para terminar com a guerra em Gaza e que já tem aval israelita, indicando que a União Europeia (UE) “está pronta para contribuir”.