A ruralidade portuguesa é mais do que um traço do passado, é uma força viva que molda a identidade do país. Nas aldeias, nos campos cultivados e nas mãos calejadas de quem trabalha a terra, encontra-se um património que não pode ser abandonado. É ali que se preserva a cultura, a ligação à família, a autonomia e o sentido de comunidade, valores que sustentam a nação mesmo quando as cidades se afastam das suas raízes.
Para que Portugal continue firme, é essencial que a agricultura seja tratada como um pilar estratégico e não como um setor secundário. Uma agricultura forte garante soberania alimentar, protege o território do abandono e gera riqueza onde tantas vezes foi esquecida. O país não pode depender de importações para sobreviver quando possui terras férteis, conhecimento acumulado e uma tradição que merece ser reforçada.
Os jovens agricultores são decisivos neste caminho. São eles que trazem inovação, energia e a vontade de devolver dignidade ao campo. Precisam de ser apoiados, valorizados e respeitados, com menos burocracia e mais oportunidades reais de crescimento. Dar futuro ao mundo rural é dar futuro a Portugal.
Defender a ruralidade é defender uma nação mais coesa, mais livre e mais capaz de se sustentar pelos seus próprios meios. É afirmar que o interior não é um fardo, mas uma riqueza que deve ser protegida e fortalecida com determinação e orgulho.