Seul, Washington e Tóquio em manobras navais perto da península coreana

©facebook.com/USNavy

Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos iniciaram hoje exercícios navais, perto da península coreana, para fazer face às “crescentes ameaças submarinas” de Pyongyang.

As manobras, que incluem operações anti-submarino e de busca e salvamento com um porta-aviões norte-americano, decorrem hoje e na terça-feira em águas a sul da ilha de Jeju, ao largo da costa sudoeste da Coreia do Sul.

Além do porta-aviões nuclear USS Nimitz, estão a participar nos exercícios dois contratorpedeiros norte-americanos (USS Wayne E. Meyer e USS Decatur), três sul-coreanos (ROKS Yulgok YiYi, ROKS Choe Yeong e ROKS Daejoyeong) e um japonês (JS Umigiri).

Os exercícios “foram organizados para melhorar as capacidades de resposta da República da Coreia [nome oficial do Sul], dos EUA e do Japão contra as ameaças submarinas cada vez mais avançadas da Coreia do Norte, incluindo mísseis balísticos submarinos [SLBM]”, de acordo com uma declaração do ministério da Defesa sul-coreano.

Estas manobras surgem pouco depois de Pyongyang ter anunciado dois testes de um ‘drone’ submarino nuclear que pode alegadamente gerar tsunamis radioativos para atingir frotas e portos.

O ‘drone’ ou torpedo guiado, chamado Haeil-1, está teoricamente equipado com uma ogiva tática chamada Hwasan-31 que o regime anunciou, na semana passada, numa mensagem que sublinha o reforço do arsenal atómico de curto alcance para possível utilização na península coreana e à volta desta.

No domingo, a Coreia do Norte condenou, num editorial publicado pela agência de notícias oficial KCNA, as manobras militares de Primavera que os aliados têm vindo a realizar, no sul da península, e acusou Seul e Washington de mentirem ao descrever estes exercícios como “rotina e de natureza defensiva”.

Seul, Tóquio e Washington já realizaram exercícios navais em setembro do ano passado.

Últimas do Mundo

O procurador-geral de Espanha, Álvaro García Ortiz, foi esta quinta-feira, 20 de novembro, condenado pelo Tribunal Supremo do país por um delito de revelação de informações pessoais e em segredo de justiça através do reenvio de um 'e-mail' a jornalistas.
O crescimento económico na OCDE desacelerou para 0,2% no terceiro trimestre, menos duas décimas que no segundo, com uma evolução diferente entre os países membros e uma queda significativa da atividade do Japão.
Cerca de mil pessoas, incluindo mais de 130 alpinistas, foram hoje retiradas das proximidades do vulcão Semeru, na ilha de Java, que entrou em erupção na quarta-feira, disseram as autoridade indonésias.
A ação, hoje anunciada pela Europol, decorreu na quinta-feira, no âmbito do Dia da Referenciação, e abrangeu Portugal, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Espanha e Reino Unido.
Os Estados Unidos anunciaram hoje a chegada ao mar das Caraíbas do seu porta-aviões USS Gerald Ford, oficialmente no âmbito de operações de combate ao narcotráfico, mas que ocorre em plena escalada das tensões com a Venezuela.
Milhares de filipinos reuniram-se hoje em Manila para iniciar uma manifestação de três dias anticorrupção, enquanto a Justiça investiga um alegado desvio de milhões de dólares destinados a infraestruturas inexistentes ou defeituosas para responder a desastres.
Várias pessoas morreram hoje no centro da capital sueca, Estocolmo, atropeladas por um autocarro num incidente que provocou também vários feridos, afirmou a polícia sueca em comunicado.
A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.