CHEGA inicia hoje terceiras jornadas parlamentares em Évora

Folha Nacional

Os deputados do CHEGA iniciam hoje as suas terceiras jornadas parlamentares, que vão decorrer até terça-feira, em Évora, centradas nos temas da habitação e inflação.

As jornadas vão decorrer num hotel da cidade e serão dedicadas aos temas da habitação e inflação, visando traçar um diagnóstico e apresentar soluções.

De acordo como programa divulgado pelo partido, a abertura será feita pelo presidente do CHEGA, André Ventura, durante a tarde.

De seguida, está previsto um painel com o tema “habitação com confiança”, moderado pelo deputado Diogo Pacheco de Amorim, com intervenções dos deputados Rita Matias e Pedro Pessanha, do advogado António Pragal Colaço e do engenheiro Jaime da Mata.

Na terça-feira, as jornadas parlamentares abrem com outro painel, durante a manhã, sobre “crise económica e inflação: diagnóstico e soluções”, com moderação de Felicidade Vital e participação de Domingos Ferreira e dos deputados Filipe Melo e Rui Afonso.

À tarde, está prevista uma visita dos deputados do CHEGA à residência universitária Manuel Álvares, em Évora, seguindo-se o encerramento com declarações aos jornalistas de André Ventura.

Em declarações à agência Lusa, o líder parlamentar do CHEGA indicou que o partido escolheu os temas da habitação e do “aumento brutal do custo de vida que tem acontecido no último ano” para abordar nas terceiras jornadas porque “Portugal vive uma crise muito grande e efetiva” nestas áreas.

Pedro Pinto justificou a escolha do local por Évora ser capital de distrito e “uma cidade de estudantes”, destacando a visita a um alojamento estudantil, e disse que o partido quer “valorizar o Alentejo”.

“Nós nunca tínhamos feito nenhumas jornadas parlamentares no Alentejo. Évora é um distrito que tem muitas vezes sido esquecido pelos governos, Évora e todo o Alentejo tem sido muito esquecido pelos sucessivos governos e até às vezes pelos partidos políticos, e nós estamos a mostrar que Évora não pode ser esquecida, que o Alentejo não pode ser esquecido”, apontou.

Nestas terceiras jornadas parlamentares, os 12 deputados do CHEGA vão “prestar contas” do trabalho que têm desenvolvido na Assembleia da República, bem como “tratar também do futuro e preparar mais projetos”, indicou Pedro Pinto.

O líder parlamentar indicou que o objetivo é, “em contraponto” com o Governo, “arranjar alternativas, arranjar propostas, e é a isso que estas jornadas parlamentares se vão dedicar”.

As anteriores jornadas parlamentares do CHEGA aconteceram em setembro, em Setúbal, e foram dedicadas à revisão constitucional, enquanto as primeiras decorreram em julho, na Figueira da Foz (distrito de Coimbra).

Últimas de Política Nacional

Vários partidos do sistema, nomeadamente o PS e o VOLT, estão empenhados em tentar impedir a presença do CHEGA nas próximas eleições autárquicas.
O Chega quer proibir a exploração económica das áreas ardidas durante 10 anos e a venda de madeira queimada, aumentar as penas para os incendiários e a criação de um fundo de apoio às famílias dos bombeiros.
O líder do Chega considerou hoje que o Presidente da República foi "extremamente imprudente" quando disse que o seu homólogo dos Estados Unidos funciona como um "ativo soviético", acusando-o de "a perder credibilidade".
O líder do Chega, André Ventura, colocou hoje cinco condições ao Governo para negociar o próximo Orçamento do Estado, incluindo uma redução da carga fiscal, aumento das pensões ou mais verbas para as forças de segurança.
O líder do Chega, André Ventura, criticou hoje o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmando que não sabe ser líder, dar a cara ou desempenhar o cargo, a propósito da forma como o Governo lidou com os incêndios.
O presidente do Chega, André Ventura, acusou hoje a ministra da Administração Interna de incompetência na gestão do combate aos incêndios que têm afetado o país e desafiou o primeiro-ministro a admitir "que falhou" nesta matéria.
O Chega vai forçar a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito sobre os incêndios rurais, anunciou o partido na terça-feira à noite.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai hoje à Comissão Permanente da Assembleia da República para debater a coordenação do combate aos incêndios em Portugal, depois de os partidos da oposição terem feito críticas unânimes à atuação do Governo.
A Comissão Permanente da Assembleia da República debate na quarta-feira a situação dos incêndios em Portugal, após a oposição ter feito críticas unânimes ao Governo e o primeiro-ministro ter-se manifestado disponível para prestar esclarecimentos.
O presidente do Chega aconselhou ontem o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a sair do gabinete e a ir ao terreno, acusando-o de fazer uma "má gestão" dos incêndios.