CHEGA pede a Costa que negoceie com professores

©️ Partido CHEGA

O CHEGA manifestou hoje preocupação com eventuais perturbações no início do próximo ano letivo, após uma reunião com a Federação Nacional de Educação (FNE), insistindo que o primeiro-ministro assuma as negociações com os professores.

Em declarações aos jornalistas, após uma reunião com representantes da Federação Nacional de Educação (FNE), o presidente do partido, André Ventura, referiu que os profissionais do setor manifestaram “o desagrado profundo em que se encontram face à paralisação das negociações do Governo na área da educação”.

“Segundo todas as forças sindicais que ouvimos, com toda a probabilidade vamos ter um final do ano letivo, na parte dos exames, caótico, e um início do próximo ano letivo com luta nas escolas, aos exames, ao início do ano letivo e com grande perturbação”, salientou.

De acordo com André Ventura, a FNE transmitiu ao CHEGA que “as formas de luta vão continuar”.

“Voltamos a dizer ao senhor primeiro-ministro e a pedir que assuma ele próprio esta dimensão da negociação com os professores”, insistiu Ventura, depois de já ter feito este apelo noutras ocasiões.

Para o CHEGA, “já passou tempo demais” e o ministro da Educação, João Costa, “não consegue resolver este problema”, considerando que “não há uma única força sindical satisfeita com o que se passa”.

O líder do partido disse que também foi abordada na reunião com a FNE a inflação e o aumento do custo de vida, pedindo a António Costa “posição de firme contrariedade” à política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e ao aumento das taxas de juro.

No passado dia 19 de junho, a Federação Nacional de Educação (FNE) apresentou ao ministro da Educação os seus novos dirigentes e pediu a retoma de negociações, tendo obtido resposta positiva para algumas matérias, mas ficado sem resposta sobre o tempo de serviço.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial André Ventura, também líder do CHEGA, disse hoje estar confiante que vai vencer as eleições à primeira volta e afirmou ser “a mão firme que o país precisa”.
André Ventura acusou hoje o seu adversário Gouveia e Melo de andar aos ziguezagues e de se colar ao PS e ao BE, ao refutar as críticas de que o seu partido é uma ameaça para a democracia.
O Ministério Público (MP) continua a investigar o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, no âmbito do processo sobre um alegado esquema de financiamento ilegal do PSD.
O cabo do elevador da Glória, em Lisboa, que não respeitava especificações exigidas, era usado desde 2022, segundo o relatório do preliminar do GPIAAF, que altera a informação inicial de que era utilizado “há cerca de seis anos”.
A Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais aprovou hoje, na especialidade, a sanção de perda de nacionalidade, que será introduzida no Código Penal.
Pedro Pinto acusa Governo de enganar os contribuintes portugueses e de não baixar impostos.
O candidato presidencial, e líder do CHEGA, André Ventura, estabeleceu hoje como objetivo ser o candidato mais votado na primeira volta das eleições de janeiro, e ter um resultado o "mais expressivo possível" numa segunda volta.
André Ventura e o CHEGA denunciam este luxo desenfreado e avisam: “Se este Orçamento não aliviar o peso nas famílias, vamos votar contra sem medo.”
A mãe do antigo primeiro-ministro José Sócrates transferiu "dezenas de milhares de euros" para o filho, que desconhecia com frequência quanto dinheiro tinha na conta bancária, testemunhou hoje em tribunal uma gerente da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O partido CHEGA pretende impedir a realização de orações, práticas religiosas islâmicas e cerimónias em espaços públicos, bem como a construção de novas mesquitas em território nacional.