Mariscadores ilegais

A situação dos mariscadores ilegais no Tejo tem sido largamente denunciada por vários órgãos de comunicação social, associações, cidadãos e pelo CHEGA.

Esta é uma situação existente há mais de dez anos, mas que, nos últimos cinco, tem conhecido contornos preocupantes.

O partido socialista está no governo desde 2015, governa os executivos de Alcochete, Montijo, Moita e Barreiro, municípios que têm o maior impacto desta atividade ilegal no Tejo, mas a situação que hoje é ‘alarmante’ continua por solucionar.

Na maré vazia são mais de 3000 mariscadores ilegais no horizonte, à vista de todos, de políticos, das autoridades, de governantes, mas nada acontece.

Na passada semana algo aconteceu, embora de forma tímida, mas algo aconteceu, resultando em prisões, identificação de imigrantes ilegais e apreensão de amêijoa. Segundo a comunicação social, foram identificados mais de 250 imigrantes ilegais, de nacionalidades variadas, mas maioritariamente tailandeses, que viviam em condições precárias e em regime de quase exploração.

A inércia do governo e destes municípios, que empurram responsabilidades para o governo, para a agência portuguesa do ambiente, autoridades, entre outros, vão agravando um problema onde imperam máfias, tráfico humano e insegurança para as populações que vivem nesses territórios.

Algo temos de nos perguntar: se identificam 250 imigrantes que se dedicavam a uma atividade ilegal, estes estão legais? Claro que não. No entanto, apesar de identificados pelas autoridades competentes, por aqui vão ficando, dedicados a uma atividade que gera zero de receita para o Estado.

Enquanto esta política de portas abertas imperar, situações destas vão agravar-se em Portugal.

Devemos dizer sim à imigração, mas não a situações destas, que os arautos socialistas fingem não ver.

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