As conversações começaram na presença das delegações, seguidas de um encontro entre Vladimir Putin e Kim Jong-un, de acordo com a agência russa TASS.
Após o encontro, os dois líderes participaram num almoço oferecido por Putin a Kim, disse a agência russa Interfax, citada pela espanhola EFE.
A cimeira decorre no cosmódromo russo de Vostochny, na região siberiana de Amur.
No início do encontro, Kim prometeu apoiar a “luta sagrada” da Rússia para defender os seus interesses de segurança, numa aparente referência à guerra na Ucrânia, de acordo com a agência norte-americana AP.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que os dois líderes não tencionam assinar quaisquer documentos, incluindo uma declaração conjunta, na sequência dos resultados das negociações de hoje.
Peskov referiu também que o apoio da Rússia às sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra a Coreia do Norte não impede o desenvolvimento das relações entre Moscovo e Pyongyang, disse Peskov, em resposta aos jornalistas.
“A Rússia mantém a sua posição nas Nações Unidas, no Conselho de Segurança, mas isso não pode, não deve e não será um obstáculo ao desenvolvimento das relações entre a Rússia e a Coreia do Norte”, afirmou.
Peskov disse ainda que a Rússia e a Coreia do Norte vão construir relações baseadas nos interesses dos dois países e que a cooperação entre Moscovo e Pyongyang não dirigida contra ninguém, numa alusão aos Estados Unidos.
Trata-se da segunda visita oficial do líder norte-coreano à Rússia, depois de ter mantido conversações com o homólogo russo em abril de 2019, em Vladivostok.