Singapura retira quatro mil pessoas para detonar bomba da Segunda Guerra Mundial

As autoridades de Singapura retiraram hoje mais de quatro mil residentes de uma área central da ilha para detonar de forma controlada uma bomba da Segunda Guerra Mundial encontrada num estaleiro de construção civil.

© DR

A retirada, que começou ao início do dia, afetou milhares de moradores e animais de estimação na zona alta de Bukit Timah, no centro da ilha, transferidos para um espaço comunitário.

A operação para detonar a bomba de cem quilogramas, a cargo de um esquadrão especializado em explosivos, está prevista para decorrer durante o dia, disse a polícia de Singapura.

A bomba foi encontrada na semana passada, num terreno onde está a ser construído um edifício de apartamentos, numa zona residencial onde estão localizadas muitas das escolas da cidade-Estado asiática, com cerca de 5,4 milhões de habitantes.

De acordo com historiadores e especialistas consultados pelo jornal The Straits Times, a bomba contém 47 quilogramas de explosivos, o suficiente para destruir um bloco de apartamentos, e provavelmente foi lançada durante a Batalha de Bukit Timah, em fevereiro de 1942, na fase final da queda de Singapura, então uma colónia britânica, às mãos do Japão.

A bomba pode ter sido lançada de um avião e estava preparada para explodir algum tempo após o impacto, algo que não aconteceu.

Apesar de já terem passado quase 80 anos, o dispositivo pode continuar ativo e, por isso, as autoridades de Singapura decidiram detoná-lo de forma controlada.

Este não é um acontecimento isolado na ilha, ocupada pelo Japão em fevereiro de 1942. A mais recente bomba da Segunda Guerra Mundial a ser encontrada em Singapura, em 2019, foi também detonada de forma controlada.

Últimas do Mundo

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável a uma mudança na estrutura militar do país, de forma a “reduzir a burocracia” e a facilitar a gestão das tropas envolvidas na guerra contra a Rússia.
O papa Francisco apelou hoje aos jovens do mundo para não se deixarem contagiar por a ânsia do reconhecimento ou o desejo de serem “estrelas por um dia” nas redes sociais, durante a missa.
Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.
A Rússia avisou hoje a Coreia do Sul que o uso de armas fornecidas por Seul à Ucrânia para “matar cidadãos russos destruirá definitivamente” as relações entre os dois países.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, considera que se assiste nos últimos anos, sobretudo desde a chegada de Xi Jinping à presidência chinesa, a "uma certa vontade de acelerar o processo" de 'reunificação' de Macau à China.
O presidente eleito Donald Trump escolheu Russell Thurlow Vought, um dos 'arquitetos' do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo.
Os Estados-membros das Nações Unidas (ONU) adotaram hoje por consenso uma resolução que visa dar início a negociações formais para a criação de uma convenção sobre crimes contra a humanidade.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 33 ficaram feridas num ataque, atribuído a Israel, que destruiu um edifício no centro de Beirute, noticiaram esta manhã os meios de comunicação do Líbano.
O Governo do Laos disse hoje estar "profundamente entristecido" pela morte de seis turistas ocidentais, alegadamente após terem bebido álcool adulterado com metanol em Vang Vieng, uma cidade do noroeste do país, popular entre mochileiros.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, reuniu-se com o próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na sexta-feira em Palm Beach, Florida, anunciou este sábado a porta-voz da Aliança Atlântica.