A teoria do cancelamento é algo patente desde a génese do socialismo globalista e internacionalista.
Primeiro a religião como “ópio do povo” (segundo Marx) a perseguição à família nuclear, à instituição monarquia como fundadora do Estado Nação, o controlo do ensino, dos meios de comunicação entre muitos outros argumentos da cartilha revolucionária.
Isto foi o que aconteceu na Rússia em 1917 com o advento da revolução bolchevique que posteriormente levou à futura união soviética e a todos os seus estados satélite.
Durante a guerra fria o bloco ocidental fazia passar a ideia de que se vivia entre a luz (o ocidente) e as trevas (o bloco socialista a leste). A ideia não estava de todo errada.
Passados mais de trinta anos do fim do que Reagan chamou “o império do mal”, de os valores da liberdade terem vencido a opressão, a ditadura, a subserviência do cidadão face à máquina do Estado, eis que renascem os filhos desses deuses maiores do malogrado “império do mal”, Marx, Engels, Lenin, Trotsky entre outros.
Hoje revestem-se do mesmo globalismo (internacionalismo para os velhos camaradas), mas os métodos são os mesmos dos velhos manuais revolucionários, que em suma pretendem implementar na sociedade um pensamento único e subserviente ao Estado pai.
Com algum sucesso vão introduzindo as teorias do género, numa forte tentativa de destruir os conceitos naturais de que um homem é um homem e uma mulher é uma mulher. Controlam o Ensino, moldando os nossos jovens ao seu belo prazer, controlam os media mainstream, a cultura, as TV por cabo e, combatem de forma feroz todos os livres pensadores que se opõem às suas verdades eternas.
O último episódio de tentativa de cancelamento aconteceu no passado domingo, quando tentaram cancelar o Dr. Jaime Nogueira Pinto, que de forma estóica não se deixou intimidar e manteve a sua palestra.
É um dever cívico lutarmos contra esta ditadura de cancelamento e de imposição desta agenda internacionalista, que renasceu mais forte e mais perigosa, a bem da liberdade, da democracia e do livre pensamento.