Ex-diretor do MAI condenado a sete anos e nove meses de prisão

O antigo diretor de infraestruturas do Ministério da Administração Interna (MAI), João Alberto Correia, foi hoje condenado a sete anos e nove meses de prisão por participação económica em negócio, abuso de poder e falsificação de documentos.

© D.R.

Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que neste julgamento – realizado no Juízo Central Criminal de Lisboa, após o Tribunal da Relação de Lisboa ter ordenado a repetição do julgamento de 2018 por questões ligada à prova dos crimes -, João Alberto Correia foi absolvido dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais de que estava acusado.

Foram também condenados vários dos outros arguidos acusados no processo, relacionado com crimes económico-financeiros, cuja leitura do acórdão chegou a estar agendada para o passado mês de julho.

No primeiro julgamento deste caso, João Correia foi condenado, em abril de 2018, a uma pena única de sete anos de prisão por participação económica em negócio, abuso de poder e falsificação de documentos, bem como ao pagamento de uma indemnização civil de 585 mil euros e à inibição de exercer funções públicas durante cinco anos.

Porém, em sede de recurso, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) anulou a condenação a pena efetiva de prisão de João Correia e as condenações de outros arguidos a penas suspensas. O processo teve de regressar à primeira instância para novo julgamento.

No primeiro julgamento, revogado pela Relação, o tribunal considerou que o ex-diretor das Infraestruturas da Administração Interna adjudicou por ajuste direto obras públicas a empresas de pessoas do seu círculo de amizade pessoal e profissional, violando normas e procedimentos legais e desrespeitando a legislação sobre contratação pública.

João Alberto Correia chegou à Direção-Geral de Infraestruturas e Equipamentos (DGIE) do Ministério da Administração Interna em 2011 e, segundo o Ministério Público, durante três anos teria arrecadado, para si e para um grupo alargado de amigos e outras pessoas milhares de euros de dinheiros públicos.

Segundo a acusação, através da atribuição de contratos, João Alberto Correia terá, durante o período em que exerceu funções na DGIE, adjudicado obras no valor de 5,9 milhões de euros.

Últimas do País

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia anunciou hoje uma concentração junto à residência do primeiro-ministro no dia da greve geral e plenários nos aeroportos a 18 de dezembro, admitindo mais protestos em janeiro caso o Governo "nada altere".
A PSP de Alverca, no concelho de Vila Franca de Xira, deteve um jovem de 16 anos que se encontrava na posse de droga e de um sabre.
Mais de duas dezenas de cidadãos estrangeiros estavam a viver num imóvel sobrelotado no coração da cidade de Beja, revelou esta terça-feira a PSP.
O processo relativo à morte do estudante Manuel de Oliveira Gonçalves, conhecido por “Manu”, será apreciado em tribunal a partir de 26 de janeiro, no Tribunal Judicial de Braga. Estão já agendadas sessões adicionais para 4 e 18 de fevereiro e 4 de março.
Cerca de 70 mil dos 414 mil utentes da Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Leiria não têm médico de família atribuído e a "situação mais expressiva acontece nos concelhos de Leiria e Ourém", revelou esta entidade.
A Polícia Judiciária (PJ), através da diretoria do Norte, deteve oito indivíduos no âmbito da operação denominada Puro Verde, por suspeitas de práticas de corrupção relacionadas com a produção de vinho verde.
Todos os acessos ao maciço central da Serra da Estrela, que tinham sido fechados pelas 17h00 de terça-feira devido à queda de neve, já estão desimpedidos, disse a Proteção Civil.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, agradeceu hoje ao Hospital de São João, no Porto, onde foi operado a uma hérnia, o tratamento recebido, e enalteceu o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Uma mulher de 20 anos foi detida por suspeita de abuso sexual de crianças e pornografia de menores, sendo a vítima um menor de 13 anos que conheceu nas redes sociais, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Mais de uma em cada quatro turmas com alunos com necessidades educativas está sobrelotada, o que representa um aumento das escolas em incumprimento da legislação face ao ano passado, revela um inquérito da Fenprof.