Os dois partidos “alcançaram um acordo programático para a formação de um novo Governo de coligação progressista em Espanha”, que “servirá para uma legislatura de quatro anos”, disseram PSOE e Sumar , num comunicado.
O acordo será formalmente assinado e apresentado esta terça-feira ao final da manhã, em Madrid, pelo líder do PSOE, Pedro Sánchez, e pela líder do Sumar, Yolanda Díaz. Segundo o El País prevê um conjunto alargado de medidas, entre as quais a redução da semana de trabalho de 40 para 37,5 horas.
Sánchez é também o primeiro-ministro em funções e Díaz uma das suas atuais vice-presidentes e ministra do Trabalho, no atual Governo de Espanha, que na última legislatura já foi uma coligação do PSOE e da Unidas Podemos (a plataforma de partidos à esquerda dos socialistas a que agora sucedeu o Sumar).
PSOE e Sumar não têm maioria absoluta de deputados no parlamento espanhol, pelo que para o Governo tomar posse terá de ser viabilizado por outros partidos nacionalistas e independentistas da Catalunha, Galiza e País Basco, com quem os continuam a negociar, sem haver ainda acordo.
Se até 27 de novembro não houver novo primeiro-ministro investido pelo parlamento, Espanha terá de repetir as eleições.