Países nórdicos reforçam medidas de expulsão de migrantes ilegais

Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia decidiram hoje reforçar a cooperação entre os países nórdicos para expulsão de migrantes que se encontrem em situação irregular nos seus territórios, anunciou o Ministério das Migrações dinamarquês.

© Facebook Open Arms

É do interesse comum dos países nórdicos que “os estrangeiros sem autorização de residência sejam mandados para casa”, afirmou o ministro da Migração da Dinamarca, Kaare Dybvad Bek.

“Devemos evitar que viajem pelos nossos países e saiam do radar das autoridades”, acrescentou.

No final de uma reunião de dois dias, os ministros dos países nórdicos decidiram adotar três medidas para facilitar a expulsão de migrantes para o seu país de origem, informou o ministério no seu site.

Os representantes destes países encarregados de desenvolver as expulsões reunir-se-ão regularmente para “fortalecerem, em conjunto, a cooperação com países terceiros para facilitar o regresso [dos migrantes em situação irregular] aos seus países e fornecerem apoio à reintegração”, acrescentou.

Em segundo lugar, os países nórdicos decidiram organizar “voos conjuntos da Frontex”, a guarda costeira da União Europeia, para transportar migrantes irregulares da região para os seus países de origem.

Finalmente, os ministros dinamarquês, sueco, norueguês, finlandês e islandês decidiram, “em conjunto, ajudar os migrantes irregulares no Norte de África”, oferecendo-lhes “o repatriamento voluntário para o seu país de origem, bem como ajuda na reinstalação”, sublinha o ministério dinamarquês.

Embora à frente de um partido social-democrata de centro-esquerda, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, defendeu o objetivo de “zero refugiados” no país escandinavo desde que chegou ao poder, em 2019.

O país defende uma política mais dura em relação aos migrantes nos países nórdicos e aumentou as iniciativas destinadas a desencorajar a imigração, dificultando, por exemplo, a aquisição da nacionalidade dinamarquesa.

A Dinamarca, que está a aumentar as iniciativas para desencorajar a entrada de migrantes e a obtenção da nacionalidade dinamarquesa, foi, em 2020, o primeiro país da Europa a retirar as suas autorizações de residência aos refugiados sírios da região de Damasco, alegando que a situação na região tinha passado a ser “suficientemente segura”.

Últimas de Política Internacional

A Comissão Europeia anunciou hoje uma investigação formal para avaliar se a nova política da `gigante` tecnológica Meta, de acesso restrito de fornecedores de inteligência artificial à plataforma de conversação WhatsApp, viola regras de concorrência da União Europeia.
O Sindicato de Trabalhadores da Imprensa na Venezuela (SNTP) e o Colégio de Jornalistas (CNP), entidade responsável pela atribuição da carteira profissional, denunciaram hoje a detenção de um jornalista que noticiou a existência de um buraco numa avenida.
O Tribunal Constitucional da Polónia ordenou hoje a proibição imediata do Partido Comunista da Polónia (KPP), alegando que os objetivos e atividades do partido, refundado em 2002, violam a Constituição.
A Administração Trump suspendeu todos os pedidos de imigração provenientes de 19 países considerados de alto risco, dias após um tiroteio em Washington que envolveu um cidadão afegão, anunciou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.
Federica Mogherini, reitora do Colégio da Europa e ex-chefe da diplomacia da União Europeia (UE), foi indiciada pelos crimes de corrupção, fraude, conflito de interesse e violação de segredo profissional, revelou a Procuradoria Europeia.
O Presidente ucraniano apelou hoje para o fim da guerra, em vez de apenas uma cessação temporária das hostilidades, no dia de conversações em Moscovo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre a Ucrânia.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, considerou hoje que a situação na Catalunha só se normalizará totalmente se o líder separatista Carles Puigdemont for amnistiado e regressar à região, tendo reconhecido "a gravidade da crise política" que enfrenta.
A Comissão Europeia confirmou hoje que foram realizadas buscas nas instalações do Serviço de Ação Externa da União Europeia (UE), em Bruxelas, mas rejeitou confirmar se os três detidos são funcionários do executivo comunitário.
A ex-vice-presidente da Comissão Europeia e atual reitora da Universidade da Europa Federica Mogherini foi detida hoje na sequência de buscas feitas pela Procuradoria Europeia por suspeita de fraude, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Mais de 20 mil munições do Exército alemão foram roubadas durante um transporte, em Burg, leste da Alemanha noticiou hoje a revista Der Spiegel acrescentando que o Governo considerou muito grave este desaparecimento.