Escrevo este texto no momento em que acaba de ser anunciada a evacuação de seis (!) aeroportos em França, nomeadamente em Lille, Toulouse, Nice, Lyon, Nantes e Beauvais.
No decorrer desta semana, também o Palácio de Versalhes foi igualmente evacuado.
Na Bélgica, foram assassinados dois europeus suecos.
Um Professor francês foi assassinado por um jovem suspeito de ligações ao ISIS.
Foi anunciado, para este dia, pelo líder do grupo Hezbollah, sediado no Líbano, organização política e paramilitar fundamentalista islâmica xiita transnacional, um dia de “raiva sem precedentes”.
Em Israel, o grupo terrorista Hamas, promoveu uma guerra cujos resultados devastadores estão à vista de todos, na Faixa de Gaza.
Aqui chegados, é imperativo questionar, o que fizemos nós, europeus, para viver e suportar este ambiente de alarme constante o qual, na verdade, não é referência e identidade europeia?
Não pretendendo enveredar no simplismo, é neste (quantas vezes a simplicidade manifesta-se boa conselheira) que capto as respostas mais céleres e assertivas: vivemos o que vivemos e viveremos o que viveremos por más decisões políticas no que tange à imigração. E as más decisões tomadas têm rosto, sede e sigla.
As políticas europeias e dos estados-membros têm sido permissivas, permitindo o descontrolo imigratório o qual contribuiu, contribui e contribuirá para a entrada de pessoas cujo fito de entrada na Europa não será o mais idóneo.
Os atentados terroristas perpetrados ao longo de anos têm quase sempre uma motivação, seja ela política ou religiosa, e associam a uma reivindicação.
É altura de dizer CHEGA!
Nada contra a imigração controlada, despojada de maus sentimentos e ambições, que se revele útil para o crescimento da Europa, dos europeus, e das famílias de bem que pretendem uma oportunidade. À contrário, tudo contra a imigração descontrolada, que pelo descontrolo entram bons e maus, e por estes últimos vivermos em alarme social.
Se não fossem ainda outras razões, esta seria bastante para motivar a participação dos europeus nas próximas eleições europeias.
Esta Europa ambígua, que financia o povo palestiniano e simultaneamente posiciona-se ao lado de Israel (e dos EUA), permissiva, cada vez mais islâmica, que promove a desigualdade entre povos no crescimento económico, entre tantas coisas que poderiam ser escritas, terá de ter um rumo novo, com novos players, novas políticas, recuperação identitária e que privilegie os europeus em todos os seus estádios e circunstâncias de vida.
Não nos esqueçamos que as más políticas passadas e presentes tiveram o nosso cunho, através do voto. Em 2024, entre matérias várias, a imigração será com a certeza que aqui assumo, um dos temas mais proeminentes do debate político. É precisamente nessa altura que nós, portugueses, e os europeus em geral, diremos o que queremos para o nosso futuro, mas igualmente para o futuro dos nosso filhos e netos.
Se em 2024, pelo voto, ficar tudo como hoje, não nos queixemos posteriormente.
Se em 2024, antes do voto, percebermos e idealizarmos quão necessários são os ventos de mudança que nos consignem igualdade, prosperidade e segurança, entre outros, que façam emergir uma Europa forte e determinada, daremos um passo decisivo para o futuro de todos.
Naturalmente, as importâncias destas eleições não podem passar ao lado dos abstencionistas. O assunto e os assuntos são demasiado importantes para nos demitirmos de participar em aliança com um gesto egoísta gizado ao arrepio de um todo. Espero convictamente que o meu Partido Chega! seja apelativo – e sê-lo-á – claro e aglutinador para podermos mudar, de vez e de uma vez, os destinos do nosso precioso continente.