Passe ferroviário nacional alargado a comboios urbanos, inter-regionais e intercidades

Os deputados aprovaram hoje uma proposta de alteração do Livre ao Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) que alarga o passe ferroviário nacional aos comboios inter-regionais, urbanos e inter-cidades, no valor de 49 euros.

©D.R.

A proposta do Livre foi aprovada durante as votações na especialidade da proposta de OE2024, com voto contra da IL, a abstenção do PSD e do CHEGA e a favor dos restantes partidos, na Comissão de Orçamento e Finanças.

“Até ao final do primeiro semestre de 2024, o Governo alarga o âmbito territorial do Passe Ferroviário Nacional aos comboios Inter-Regionais em toda a rede ferroviária e aos comboios Urbanos e Inter-cidades” em determinados trajetos, define a proposta.

O alargamento do passe ferroviário aos comboios urbanos e inter-cidades abrange os trajetos Viana do Castelo – Barcelos – Famalicão – Braga; Famalicão – Trofa – Santo Tirso – Guimarães; Coimbra – Figueira da Foz; Castelo Branco – Fundão – Covilhã – Guarda; Beja – Casa Branca – Évora; e Tunes – Loulé – Faro.

“O valor mensal do Passe Ferroviário Nacional mantém-se nos 49 euros”, estabelece a iniciativa do Livre.

De acordo com a proposta, o alargamento do Passe Ferroviário Nacional “é acompanhado do reforço do serviço ferroviário e do investimento na renovação e aquisição de material circulante”.

A iniciativa prevê ainda que o contrato de serviço público entre o Estado e a CP-Comboios de Portugal “é revisto e atualizado de modo a compensar a CP pela perda de receita e do aumento do custo operacional em virtude do alargamento do Passe Ferroviário Nacional”.

“Durante o ano de 2024, o Governo, juntamente com a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, as diversas Autoridades de Transportes, as Áreas Metropolitanas e as Comunidades Intermunicipais, estuda os moldes para a criação do Passe de Mobilidade Nacional que dê acesso ao transporte urbano, suburbano, regional, de médio curso e flexível nos modos rodoviário, ferroviário, fluvial e de mobilidade suave através do alargamento dos Programas ‘Incentiva +TP’ e da Plataforma 1Bilhete.pt”, pode ler-se na proposta do Livre.

Na nota justificativa, o Livre refere que o Passe Ferroviário Nacional, que esta terça-feira dá acesso a todos os comboios regionais do país por 49 euros por mês, foi criado em 2023, fruto de uma proposta de alteração do partido ao Orçamento de Estado para 2023.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.
Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.
O candidato presidencial e Presidente do CHEGA, André Ventura, reafirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o partido vai entregar no parlamento um voto de condenação ao discurso do Presidente de Angola, João Lourenço, proferido nas comemorações do 50.º aniversário da independência angolana.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão imediata do Manual de Recomendações Técnicas Relativo ao Acompanhamento de Pessoas Transgénero Privadas de Liberdade, aprovado em 2022.
O presidente do CHEGA acusou hoje o PS de “traição ao povo português” por requerer ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da Lei da Nacionalidade e apelou à celeridade da decisão.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou hoje o alargamento do acordo entre operadores de televisão para realizar os debates presidenciais, depois da queixa apresentada pela Medialivre, dona do Correio da Manhã.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que dado o investimento que é feito no setor, este já devia ter evoluído mais, atribuindo essa falta de evolução à forma como está organizado, daí a necessidade de reformas.
Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidato presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde