Mais de uma tonelada de amêijoa apreendida e 530 pessoas identificadas em Alcochete

A Polícia Marítima identificou 530 pessoas, das quais 25 foram constituídas arguidas, e apreendeu mais de uma tonelada de amêijoa no âmbito de uma operação realizada na segunda-feira no Samouco, no concelho de Alcochete, segundo a Autoridade Marítima.

© Folha Nacional

A operação visou, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN), garantir a segurança pública dos cidadãos e habitantes locais, bem como a deteção das pessoas envolvidas nas redes de tráfico de pessoas e apanha ilegal de amêijoa no rio Tejo.

Em comunicado, a AMN adianta que na operação, realizada em colaboração pelo Comando-local da Polícia Marítima de Lisboa e pela Unidade Central de Investigação Criminal (UCIC) da Polícia Marítima, foram apreendidas cinco viaturas ligeiras, 1.272 quilos de amêijoa japónica.

No âmbito da ação, que decorreu na zona da praia do Samouco, concelho de Alcochete, no distrito de Setúbal, foram identificadas 530 pessoas, das quais 25 foram constituídas arguidas em processos contraordenacionais.

A Polícia Marítima, através dos Comandos Regionais do Norte, Centro e Sul, bem como da Unidade de Investigação Criminal (UCIC) e do Grupo de Ações Táticas (GAT), contou com a colaboração do Serviço de Informação e Segurança (SIS), no âmbito da análise operacional.

Estiveram envolvidos 100 elementos da Polícia Marítima e 15 viaturas.

A Polícia Marítima já tinha feito em junho uma grande operação de combate a redes criminosas associadas à captura ilícita, comércio e tráfico internacional de bivalves, tendo 10 pessoas sido constituídas arguidas.

Nessa operação foram detidos três homens de nacionalidade portuguesa e um vietnamita e foram identificados 249 imigrantes, que foram retirados para alojamento transitório.

Em causa estavam mais de dois anos de uma investigação realizada pela Unidade Central de Investigação Criminal da Polícia Marítima, resultando na execução de mais de 30 mandados de busca, apreensão e detenção em flagrante delito em Setúbal, Almada, Montijo e Samouco.

Últimas do País

Vinte pessoas foram detidas esta madrugada em operações de fiscalização rodoviária nos concelhos de Lisboa, Amadora e Sintra, a maior parte delas por condução sob influência do álcool, anunciou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (COMETLIS).
A sardinha portuguesa foi reconhecida com o selo azul MSC, que distingue as pescarias com melhores práticas internacionais, anunciou hoje o Ministério da Agricultura e do Mar, que sublinha a oportunidade de abertura a novos mercados com a certificação.
Cerca de 30.000 comprimidos, cápsulas e outras apresentações individuais de medicamentos ilegais foram apreendidos em Portugal na operação Pangea XVII, que decorreu em 90 países, e os fármacos para a disfunção erétil continuam no topo da lista.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) e o município da Batalha assinaram hoje um protocolo para a instalação de 23 câmaras de videovigilância naquele concelho do distrito de Leiria, sendo o próximo passo a autorização da tutela.
O Sindicato Independente dos Médicos alertou hoje para as falhas no acesso às urgências obstétricas na região de Lisboa e pediu medidas que evitem percursos prolongados ou tempos de espera "incompatíveis com a segurança clínica das utentes.
O procurador-geral do estado do Rio de Janeiro afirmou hoje à Lusa que a organização criminosa Comando Vermelho (CV) já se estabeleceu em Portugal, ainda que num estado embrionário.
Pelo menos 12 voos foram cancelados hoje no Aeroporto Internacional da Madeira, entre chegadas e partidas, e um divergiu devido ao vento forte na zona leste da ilha, situação que está condicionar a operação já desde segunda-feira.
A proposta do Governo que reduz as taxas do IRS este ano em 500 milhões de euros foi hoje aprovada no parlamento com os votos a favor do PSD, CDS-PP, CHEGA, IL, PAN e JPP, e a abstenção do PS.
O bastonário da Ordem dos Médicos classificou hoje a morte do bebé de uma grávida que teve dificuldades em obter assistência hospitalar como “mais um caso trágico” que reflete “uma grande desorganização” no SNS.
O Procurador-Geral da República disse hoje que as suas declarações foram mal interpretadas, que nunca disse que José Sócrates tinha de provar a sua inocência, mas sim que o julgamento é o local próprio para a prova de inocência.