Em pouquíssimos anos de existência, o Partido CHEGA aumentou exponencialmente o seu número de militantes, simpatizantes e eleitos.
O signatário deste texto filiou-se em fevereiro do corrente ano, sendo na altura o militante 44.510; volvidos 10 meses não me equivocarei se afirmar, neste texto, que o partido regista hoje um número igual ou próximo dos 50.000 militantes ativos e tal representa, em larga escala, a a sua enorme vitalidade.
No que tange aos eleitos, em sede de autárquicas, o Partido CHEGA concorreu e elegeu vários deputados municipais e de freguesia.
Na Assembleia da República, por seu turno, após a eleição do Dr. André Ventura, o povo conferiu ao partido, nas eleições legislativas seguintes, mais 11 mandatos além daquele que fora atribuído o nosso Presidente, em número global de 12 eleitos.
Hoje, as intenções de voto conferem um número superior a 17% e, em rigor, este número tenderá a crescer à medida em que a campanha eleitoral avance.
Tal significa, outrossim, que o número de deputados eleitos à Assembleia da República tenderá a triplicar.
E não será utópico – pese embora os sorrisos jocosos dos nossos adversários políticos – acreditar que o Dr. André Ventura pode (mesmo) ser eleito primeiro-ministro de Portugal.
Volvida a introdução, impõem-se a(s) resposta(s) à questão que dá corpo ao assunto.
Recordo que, em tempos que militei num outro partido, ficava pasmado com as intervenções de André Ventura, dada a manifesta coragem que o caracterizava e caracteriza de dizer o que outros pensavam, mas não tinham coragem de proferir.
André Ventura rompeu a direito com a política portuguesa, conferindo-lhe um novo élan, uma nova dinâmica, um pensamento verdadeiramente de direita, um rasgo na oratória e nas convicções, uma intransigente defesa dos interesses dos portugueses, um apontar de dedo à classe política enfadonha e instalada, entre muitas outras características que lhe podem ser atribuídas.
Através do Dr André Ventura, os portugueses puderam compreender que na política estava um par, alguém que “dizia as verdades” convergentes com o pensamento mais íntimo de cada um, sem peias ou receios, alguém que nunca virou a cara à luta quando a luta era justa, quando defensória dos direitos individuais, quando defensória quando a luta implicou a denúncia de casos gritantes de despudor, corrupção, compadrio e nepotismo.
O partido, esse, sofreu as obrigatórias dores de crescimento. Tocou-se um partido que soube crescer, moldar e polir sem, contudo, deixar de manifestar as ideias base que propugna.
Aqui chegados, tem sido manifestamente bem acompanhado pelos seus pares na Assembleia da República e pelos eleitos, e não eleitos que, em todo o país, vertidos em arrojo e audácia, têm sido o rosto do CHEGA junto das populações em todos os recantos de Portugal.
Podem dizer e escrever que somos populistas.
Podem dizer e escrever que somos tudo e o seu contrário.
O papel e a verborreia aceitam tudo.
O que não podem dizer nem escrever é que não temos ideias para o país, que não temos uma noção clara de colocar os portugueses em primeiríssimo lugar, que não queremos erradicar a pobreza, a corrupção, o nepotismo e o compadrio.
O que não podem dizer nem escrever é que não pretendemos implementar as reformas necessárias ao país.
O que não podem dizer ou escrever é que será a verdadeira direita quem fará a limpeza de tudo de mau quanto o “sistema” nos trouxe.
O que não podem dizer nem escrever, por fim, é que seremos nós e ninguém mais a deitar no caixote do lixo da história todas as ideologias, lobbies e ideias que gravitam e minam a sociedade.
E porque – assim diz o povo – “ele é que diz as verdades”, não estranhemos que no dia 10 de março tenhamos não uma surpresa, mas antes a confirmação de que o trabalho árduo por Portugal e pelos portugueses almejou nas urnas os necessários frutos com vista a produzir outros tantos em prol do país e do povo português.