Aeroporto do Porto atinge pela 1.ª vez 15 milhões de passageiros num ano

O aeroporto do Porto atingiu, pela primeira vez, os 15 milhões de passageiros num ano esta terça-feira, adiantaram a ANA – Aeroportos de Portugal e a Vinci, em comunicado, hoje divulgado.

© D.R.

O grupo realçou que continua a trabalhar no “compromisso com a região norte, impulsionando o aumento da conectividade aérea do aeroporto do Porto”.

Na mesma nota, a gestora disse que esse trabalho se traduz “em crescimento, que ontem [terça-feira], simbolicamente, ficou refletido na receção do passageiro 15 milhões, que viajou na companhia Turkish Airlines, com origem em Istambul e aterrou durante a tarde no aeroporto do Porto”.

O crescimento face a 2022 foi de 20%, indicaram.

Além disso, no mesmo dia, “o aeroporto do Porto atingiu outro recorde, quando o voo da TAP Air Portugal, com origem em Nova Iorque, foi o movimento número 100.000 ao aterrar, durante a manhã, no aeroporto do Porto, constituindo também um novo recorde de aterragens e descolagens num só ano”.

No comunicado lê-se ainda que o aeroporto do Porto “continua a diversificar com sucesso as ligações diretas aos principais mercados na Europa e a crescer significativamente o tráfego em ligações diretas intercontinentais” sendo que estas aumentaram cerca de 51% em número de passageiros, em comparação com o ano anterior.

De acordo com a empresa, para o próximo ano, foi já confirmado o reforço em voos de longo curso, nomeadamente para a América do Norte, como Boston, Nova Iorque e Toronto com a Azores Airlines.

A ANA e a Vinci lembraram que o aeroporto do Porto serviu mais de 12,6 milhões de passageiros em 2022, representando um acréscimo de 116,3% em relação a 2021, salientando que o anterior recorde 13 milhões de passageiros tinha sido atingido em 2019.

O Porto está ligado a mais de 106 destinos diretos, através de 30 companhias aéreas, sendo que este ano, recebeu mais sete companhias e 17 novas rotas.

Últimas de Economia

Os pagamentos aos beneficiários do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ultrapassaram a barreira dos 10.000 milhões de euros na última semana, com as empresas a manterem-se na liderança, segundo o último relatório de monitorização.
O endividamento do setor não financeiro, que reúne administrações públicas, empresas e particulares, aumentou 9.400 milhões de euros em setembro face a agosto, para 866.400 milhões de euros, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).
O International Airlines Group (IAG) entregou à Parpública uma declaração de interesse no processo de privatização da TAP, anunciou hoje o grupo dono da British Airways e da Iberia, um dia antes do final do prazo definido.
O montante investido em certificados de aforro voltou a aumentar em outubro, em termos homólogos, para 39.387 milhões de euros, um crescimento de 15,4% em termos homólogos, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A intensidade energética da economia situou-se em 3,7 MJ/euro em 2023, traduzindo uma redução de 6,4% face a 2022, o resultado mais baixo da série disponível, anunciou hoje o Instituto Nacional e Estatística (INE).
O escândalo da privatização da TAP volta a rebentar: o Ministério Público constituiu quatro arguidos por suspeitas de que a companhia aérea foi comprada… com o próprio dinheiro da TAP. A operação 'Voo TP789' desencadeou 25 buscas explosivas e está a abalar o setor da aviação nacional.
A taxa de inflação homóloga fixou-se, em outubro, nos 2,1% na zona euro, confirmou hoje o Eurostat, indicando que na União Europeia (UE) foi de 2,5%, com Portugal a apresentar a sexta menor (2,0%).
A Polícia Judiciária realizou hoje várias buscas no âmbito da privatização da TAP em 2015.
O Conselho Económico e Social (CES) considera "insuficiente o grau de clareza" das transferências internas da Segurança Social e recomenda que a Conta Geral do Estado (CGE) "passe a incluir dados detalhados" sobre a Caixa Geral de Aposentações (CGA).
O Banco Central Europeu (BCE) considerou que dez bancos importantes da zona euro tinham em 2025 provisões insuficientes para cobrir os riscos de exposições a crédito malparado, menos oito bancos que na revisão supervisora de 2024.