Rússia multiplicou por 50 a produção de munições desde início da invasão da Ucrânia

A empresa estatal russa Rostec, sujeita a sanções do Ocidente, multiplicou por 50 a produção de munições para armas desde o início da guerra na Ucrânia, informou hoje o seu diretor-geral, Serguei Chemezov.

© D.R.

“Aumentámos em 50 vezes a produção de munições para armas leves e para sistemas de lançamento múltiplo”, disse Chemezov durante uma reunião com o Presidente russo, Vladimir Putin.

Chemezov informou ainda que a empresa russa aumentou em 5,5 vezes a produção de transportes blindados e em sete vezes a produção de tanques de guerra.

“Este é um aumento global”, explicou o diretor da Rostec, uma das maiores produtoras mundiais de armas, aviões, helicópteros e outros equipamentos.

Vários meios de comunicação russos independentes noticiaram que a Rostec está a fugir às sanções impostas pelo Ocidente através de empresas de fachada que lhe permite importar componentes sujeitos a restrições e essenciais para o fabrico de mísseis e ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados).

Tanto Putin como o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, têm declarado, ao longo do ano, que o país tem aumentado a produção de armas.

Em setembro, o Presidente russo disse que a construção de veículos blindados triplicou durante os primeiros nove meses deste ano.

Em diversas ocasiões, Putin tem apelado ao esforço para aumentar a produção de meios antiaéreos, em particular, de ‘drones’.

Últimas do Mundo

A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.
Um relatório do Ministério do Interior alemão revela que suspeitos sírios estão associados a mais de 135 mil crimes em menos de uma década. A AfD aponta o dedo ao governo de Olaf Scholz e exige deportações imediatas.
O aumento da temperatura global vai ultrapassar o objetivo de 1,5 graus centígrados no máximo numa década em todos os cenários contemplados pela Agência Internacional de Energia (AIE), relatório anual de perspetivas energéticas globais, hoje publicado.
A Ryanair deve abster-se de impedir o embarque de passageiros, com reserva confirmada, que não sejam portadores do cartão digital, bem como de impor taxas pela utilização do cartão físico, determinou a ANAC - Autoridade Nacional de Aviação Civil.
O Governo ucraniano afastou hoje o ministro da Justiça, depois de este ter sido implicado num alegado esquema de cobrança de comissões na empresa nacional de energia atómica, revelado na segunda-feira pela agência anticorrupção do país.
Pelo menos 27 pessoas morreram e 3,6 milhões foram afetadas pela passagem do supertufão Fung-wong nas Filipinas no domingo, informaram hoje as autoridades locais.
As autoridades espanholas intercetaram 18 migrantes em Pilar de la Mola, que tinham alcançado Formentera, ilhas Baleares, na terça-feira à noite a bordo de uma embarcação precária.
A produção mundial de vinho recuperou ligeiramente em 2025 face ao ano passado, mas segue em baixa, principalmente devido ao impacto das condições climáticas adversas, segundo a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).