Exército russo conquista posições vantajosas

O exército russo avançou e tomou posições mais vantajosas nas últimas 24 horas nos setores de Kupiansk, Donetsk e Avdiivka da linha da frente na Ucrânia, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Rússia.

© Site Oficial da Federação Russa

 

“No setor de Kupiansk [região de Kharkiv], unidades do grupo militar Zapad (Oeste) melhoraram as suas posições na linha da frente”, disse o comando russo nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.

As mesmas unidades atacaram três brigadas mecanizadas do exército ucraniano nas localidades de Yampilivka e Serebrianka, na região de Donetsk, e Nevske, em Lugansk, segundo o ministério.

As forças do grupo militar Yuzhni (Sul) “ocuparam posições mais vantajosas nas proximidades das localidades de Verknekamenske, Sporne, Kurdiumikva e Novomikhilivka da região de Donetsk”.

O ministério disse ainda que no setor de Avdiivka, “as unidades do grupo militar Tsentr (Centro) ocuparam posições mais vantajosas graças às suas ações coordenadas”.

Após o fracasso da contraofensiva ucraniana, no verão, as forças russas tomaram a iniciativa com a tomada do reduto ucraniano de Avdiivka, numa altura em que a ajuda ocidental foi consideravelmente reduzida.

As autoridades ucranianas têm criticado as hesitações dos aliados ocidentais no fornecimento de armamento, designadamente por receio de que seja utilizado para atacar posições em território russo.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A guerra atual entre Rússia e Ucrânia começou com a invasão russa do país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022.

Desde então, Moscovo declarou como anexadas à Federação Russa as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à Crimeia em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões e Kiev exige a retirada russa do seu território, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais conversações de paz.

Desconhece-se o número de baixas civis e militares da guerra, que entrou no terceiro ano, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.

Últimas do Mundo

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI), confirmou, na sexta-feira, que continua a investigar crimes contra a humanidade na Venezuela, depois de em setembro o procurador-chefe Karim Khan se ter afastado por alegado conflito de interesses.
Um "ataque terrorista" russo com drones na capital da Ucrânia causou hoje pelo menos um morto e sete feridos, além de danos materiais significativos, anunciaram as autoridades de Kiev.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou hoje que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.
A agência de combate à corrupção de Hong Kong divulgou hoje a detenção de oito pessoas ligadas às obras de renovação do complexo residencial que ficou destruído esta semana por um incêndio que provocou pelo menos 128 mortos.