Estes palestinianos deverão ter uma licença da COGAT válida, mas que poderá ser revista pelas forças de segurança.
Além disso, as autoridades reservam-se a possibilidade de introduzir modificações à medida que o mês avança, segundo avançou o jornal The Times of Israel.
Embora as autoridades não tenham adiantado pormenores sobre a viabilidade de os palestinianos da Cisjordânia poderem visitar Jerusalém de domingo a quinta-feira durante o Ramadão, confirmaram que os habitantes de Gaza não poderão aceder à área devido à guerra na Faixa.
Na semana passada, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou que não haveria restrições ao número de muçulmanos que poderiam aceder à área para rezar durante o Ramadão.
Além disso, o Governo garantiu que não aplicaria restrições especiais aos árabes israelitas no contexto de um aumento da violência no quadro do conflito israelo-palestiniano.
Alguns países da região protestaram contra a imposição de restrições deste tipo na área, incluindo a Jordânia, cujo ministro dos Negócios Estrangeiros, Ayman Safadi, exigiu que todas as medidas impostas fossem levantadas para facilitar a oração.
Na noite de domingo, as forças de segurança israelitas impediram que centenas de fiéis muçulmanos entrassem na mesquita de al-Aqsa para as suas primeiras orações após o início do Ramadão.
Israel também instalou arame farpado à volta do complexo, perto do Portão dos Leões, segundo a administração palestiniana de Jerusalém.
O Ramadão é o mês sagrado do jejum e da oração na tradição muçulmana, marcado pelo jejum desde o nascer ao pôr-do-sol e cumprido por cerca de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo.