Netanyahu aprova nova ronda de negociações sobre tréguas em Gaza

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deu "luz verde" a uma nova ronda de conversações, em Doha e no Cairo, com vista a uma trégua em Gaza, informou hoje o seu gabinete.

© Facebook Israel Reports

 

“Benjamin Netanyahu falou com o diretor da Mossad [serviços de informações externas israelitas] e com o diretor do Shin Bet [serviços de informações internas] e aprovou uma nova ronda de negociações nos próximos dias, em Doha [Qatar] e no Cairo [Egito]”, declarou o seu gabinete em comunicado.

Desde a adoção pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, na segunda-feira, de uma resolução a apelar a um “cessar-fogo imediato”, Israel e o Hamas acusam-se mutuamente da incapacidade de chegar a um acordo sobre uma trégua, após quase seis meses de guerra entre o exército israelita e o movimento islamita palestiniano na Faixa de Gaza.

O Qatar, país mediador, indicou na terça-feira que as negociações entre o Hamas e Israel sobre uma trégua em Gaza e a libertação dos reféns continuavam, mas poucas informações foram comunicadas desde então pelas várias partes.

O gabinete de Netanyahu acrescentou que o primeiro-ministro tinha falado com o chefe da Mossad, David Barnea, sobre as negociações, mas não disse se Barnea se deslocaria a Doha ou ao Cairo para as conversações.

A guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas contra Israel a partir da Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023, que causou a morte de pelo menos 1.160 pessoas, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelitas.

Israel indica que cerca de 250 pessoas foram também raptadas, 34 das quais morreram e 130 delas continuam reféns em Gaza.

Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas, que considera uma organização terrorista juntamente com os Estados Unidos e a União Europeia, e lançou uma ofensiva que já fez 32.623 mortos, na sua maioria mulheres e crianças, segundo os últimos números divulgados na sexta-feira pelo Ministério da Saúde do Hamas.

Últimas do Mundo

Perante o colapso do sistema de asilo, o Governo britânico avançou com um método relâmpago: milhares de pedidos estão a ser aprovados sem entrevistas, apenas com base num questionário escrito. A oposição acusa Londres de “escancarar as portas” à imigração.
A cidade alemã de Salzgitter vai obrigar requerentes de asilo aptos para trabalhar a aceitar tarefas comunitárias, sob pena de cortes nas prestações sociais.
O homem que enganou Espanha, desviou dinheiro público e fugiu à Justiça acabou capturado em Olhão. Natalio Grueso, condenado por um esquema milionário de peculato e falsificação, vivia discretamente no Algarve desde que desapareceu em 2023.
O voo MH370 desapareceu a 8 de março de 2014 quando voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros - a maioria dos quais chineses - e 12 membros da tripulação.
A Comissão Europeia abriu hoje uma investigação à gigante tecnológica Google por suspeitar de violação da lei da União Europeia (UE), que proíbe abuso de posição dominante, ao impor "condições injustas" nos conteúdos de inteligência artificial (IA).
A tecnológica Meta anunciou a aquisição da empresa norte-americana Limitless, criadora de um pendente conectado, capaz de gravar e resumir conversas com recurso à inteligência artificial (IA).
Ministério Público holandês está a pedir penas que podem chegar aos 25 anos de prisão para um pai e dois filhos acusados de assassinarem Ryan Al Najjar, uma jovem síria de 18 anos que, segundo a acusação, foi morta por se recusar a seguir as regras tradicionais impostas pela própria família.
Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.