Pedro Duarte rejeita ideia de ultimato e promete diálogo no parlamento

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, rejeitou hoje que o primeiro-ministro tenha dirigido um ultimato ao PS e prometeu que o Governo fará do parlamento um “espaço de diálogo e de concertação de posições”.

© Facebook de Pedro M A Duarte

“Não há ultimatos, não há posições de maneira nenhuma dessa natureza. O que há é uma vontade firme de trabalhar, de cumprir com certeza o nosso programa, mas ao mesmo de tempo de haver muito diálogo, muita concertação e podermos todos juntos trabalhar para o mesmo”, respondeu Pedro Duarte aos jornalistas, no parlamento.

No final de um breve encontro com o presidente da Assembeia da República, Aguiar-Branco, para apresentação de cumprimentos, o ministro acrescentou que espera uma “oposição construtiva” por parte dos outros partidos, considerando que “é normal que estejam na oposição”.

“Agora, é bom que haja um propósito construtivo por parte de toda a gente”, pediu.

Afastando a ideia de que terá uma tarefa de árdua como ministro dos Assuntos Parlamentares devido à fragmentação do parlamento, Pedro Duarte explicou que quis transmitir a Aguiar-Branco a predisposição do Governo de fazer da “casa da democracia um espaço de diálogo, de concertação de posições, de defesa de ideias que muitas vezes não serão convergentes, mas que deverão ter como objetivo último ajudar a melhorar a vida dos portugueses”.

“Acho que é isso que nos move no Governo, certamente será isso que move os deputados eleitos e, cada um defendendo as suas ideias, eu acho que vamos conseguir chegar a um bom porto”, disse.

Últimas de Política Nacional

Afonso Camões apresentou esta terça-feira a demissão do cargo de mandatário distrital da candidatura de Henrique Gouveia e Melo, justificando a decisão com a necessidade de evitar “embaraços” ao ex-chefe da Marinha na corrida a Belém.
Portugal arrecadou 5,9 mil milhões de euros em impostos ambientais em 2024, alcançando o valor mais elevado de sempre e um crescimento de 4,2% face a 2023.
A sondagem ICS/ISCTE mostra Ventura a liderar nos atributos “líder forte” (22%) e “preocupação com as pessoas” (19%), superando os restantes candidatos.
Todos os autarcas do PSD que integraram o executivo da Junta de Freguesia de Fátima no mandato de 2017-2021 foram constituídos arguidos no âmbito do processo relativo às obras da Casa Mortuária de Fátima, estando acusados do crime de peculato.
O partido CHEGA alertou para os "graves prejuízos" causados pelo vírus da língua azul nas explorações de ovinos no Alentejo e questionou o Governo sobre medidas para travar a doença e apoios aos criadores.
Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS e presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, criticou duramente o Governo, afirmando sentir “embaraço” por ter votado AD.
As subvenções vitalícias atribuídas a antigos responsáveis políticos e ex-juízes do Tribunal Constitucional deverão representar um encargo de 10,57 milhões de euros em 2026, valor que traduz uma subida próxima de 19% face aos 8,9 milhões orçamentados para 2025. Trata-se da despesa mais elevada desde 2019.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país. Em entrevista com Pedro Santana Lopes, no programa Perceções e Realidades do NOW, o candidato presidencial apoiado pelo CHEGA afirmou já estar habituado a enfrentar “todos contra nós”.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, disse hoje, depois de visitar Marcelo Rebelo de Sousa no Hospital de São João, no Porto, onde o chefe de Estado foi operado, que não o vai substituir no cargo.
O Ministério Público questionou a alegada deslocação do antigo primeiro-ministro José Sócrates aos Emirados Árabes Unidos, admitindo que a viagem, a ter acontecido, poderá fazer parte de um plano de fuga e que as medidas de coação podem mudar.