Pedro Duarte rejeita ideia de ultimato e promete diálogo no parlamento

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, rejeitou hoje que o primeiro-ministro tenha dirigido um ultimato ao PS e prometeu que o Governo fará do parlamento um “espaço de diálogo e de concertação de posições”.

© Facebook de Pedro M A Duarte

“Não há ultimatos, não há posições de maneira nenhuma dessa natureza. O que há é uma vontade firme de trabalhar, de cumprir com certeza o nosso programa, mas ao mesmo de tempo de haver muito diálogo, muita concertação e podermos todos juntos trabalhar para o mesmo”, respondeu Pedro Duarte aos jornalistas, no parlamento.

No final de um breve encontro com o presidente da Assembeia da República, Aguiar-Branco, para apresentação de cumprimentos, o ministro acrescentou que espera uma “oposição construtiva” por parte dos outros partidos, considerando que “é normal que estejam na oposição”.

“Agora, é bom que haja um propósito construtivo por parte de toda a gente”, pediu.

Afastando a ideia de que terá uma tarefa de árdua como ministro dos Assuntos Parlamentares devido à fragmentação do parlamento, Pedro Duarte explicou que quis transmitir a Aguiar-Branco a predisposição do Governo de fazer da “casa da democracia um espaço de diálogo, de concertação de posições, de defesa de ideias que muitas vezes não serão convergentes, mas que deverão ter como objetivo último ajudar a melhorar a vida dos portugueses”.

“Acho que é isso que nos move no Governo, certamente será isso que move os deputados eleitos e, cada um defendendo as suas ideias, eu acho que vamos conseguir chegar a um bom porto”, disse.

Últimas de Política Nacional

O Partido Socialista está no centro de uma nova polémica: um ex-membro das FP-25 é candidato em Setúbal e uma autarca condenada por corrupção recandidata-se em Arouca.
O líder do CHEGA acusou hoje o presidente da Câmara de Lisboa de fazer declarações "absolutamente falsas" sobre a demissão do ministro Jorge Coelho em 20021 e desafiou o primeiro-ministro a abordar as responsabilidades políticas no acidente do elevador da Glória.
A comissão parlamentar de inquérito à gestão do INEM vai ser constituída por 24 deputados e presidida pelo CHEGA, cabendo as duas vice-presidências ao PSD e PS.
O partido CHEGA entregou na Assembleia Municipal de Lisboa uma moção de censura ao presidente da autarquia, Carlos Moedas (PSD), após o descarrilamento do elevador da Glória, acusando-o de falhar no dever de “garantir a segurança da cidade”.
O líder do CHEGA disse hoje, no distrito de Coimbra, que não vai deixar sair da agenda política a questão dos incêndios, insistindo no apuramento de responsabilidades e na necessidade de aumentar as penas dos incendiários.
O líder do CHEGA acusou hoje o presidente da Câmara de Lisboa de se esconder e de, até ao momento, não ter assumido as suas responsabilidades no acidente do elevador da Glória, que vitimou 16 pessoas na quarta-feira.
O jornal 24Horas revelou que Margarida Belém, presidente socialista da Câmara Municipal de Arouca, recandidata-se a um terceiro mandato apesar de ter sido condenada a um ano e três meses de prisão por falsificação de documento, pena confirmada pelo Tribunal da Relação do Porto.
O CHEGA vai pedir esclarecimentos ao ministro da Educação acerca das alegadas pressões sobre a Universidade do Porto para admitir a entrada em Medicina de alunos sem a classificação mínima e pediu uma investigação ao Ministério Público.
O deputado municipal do CHEGA e candidato à Câmara de Lisboa Bruno Mascarenhas anunciou hoje a apresentação de uma moção de censura ao executivo da câmara de Lisboa, exigindo responsabilidades pelo acidente com o elevador da Glória.
CHEGA questiona primeiro-ministro após este se ter oposto à divulgação pública de informação sobre os seus imóveis.