PS pede debate de urgência 4.ª feira com Miranda Sarmento sobre redução do IRS

O PS vai pedir o agendamento, para quarta-feira, de um debate de urgência no parlamento com o ministro das Finanças sobre a redução de IRS, anunciou hoje a líder parlamentar socialista, considerando que “todo o país foi enganado”.

© Folha Nacional

“Isto é tão grave que o PS vai entrar imediatamente com um debate de urgência para se realizar na Assembleia da República na próxima quarta-feira, no qual contamos com a presença do senhor ministro das Finanças, estando certos de que não se furtará a prestar todos os esclarecimentos que são bem devidos aos portugueses e ao parlamento”, anunciou Alexandra Leitão em declarações aos jornalistas na sede nacional do PS, em Lisboa.

A dirigente do PS considerou que, nas últimas 24 horas, o país assistiu “ao desmascarar de um embuste e de uma fraude protagonizada pelo Governo”.

Defendendo que o executivo tinha anunciado “uma descida de impostos no IRS no valor de 1.500 milhões de euros”, a dirigente do PS sublinhou que ficou afinal a saber-se que essa redução é de uns “meros 200 milhões de euros”, consistindo na “diferença entre o 1.300 milhões que já tinham sido reduzidos desde 01 de janeiro no Orçamento do Estado para 2024 pelo Governo do PS”.

“Isto é na verdade um embuste, uma desfaçatez e, para quem tanto fala em lealdade e confiança, isto é mesmo a comprovação da falta de credibilidade deste Governo”, acusou.

Alexandra Leitão considerou que o “embuste” não é “só quanto ao que foi dito na Assembleia da República no debate”, mas também quanto ao que foi prometido durante toda a campanha eleitoral pela Aliança Democrática (AD).

“Menos de duas semanas depois de ter tomado posse e umas quantas horas depois da aprovação do programa do Governo, ficamos a saber que tudo o que tinha sido anunciado e prometido aos portugueses em campanha eleitoral é afinal uma fraude e um embuste”, afirmou.

Para a líder parlamentar do PS, “parece afinal que o PSD e a AD andaram a prometer aquilo que já estava no Orçamento do Estado do PS”.

“O governo diz que todo o país percebeu mal. Não pode ter sido todo o país a perceber mal seguramente. É mais uma vitimização, uma má-fé da parte deste Governo. Na verdade, este Governo tem de perceber que não pode enganar ‘todos, todos, todos’”, afirmou.

Últimas de Política Nacional

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.
A sociedade de advogados Sérvulo & Associados, onde o ex-ministro social-democrata Rui Medeiros é uma das figuras mais proeminentes, está a atravessar um período de forte crescimento no volume de contratos públicos, especialmente desde a chegada de Luís Montenegro ao Governo.