29 Abril, 2024

China apela novamente à contenção para evitar escalada no Médio Oriente

A China voltou hoje a apelar à contenção de todas as partes, depois de o Irão ter disparado no sábado dezenas de veículos aéreos não tripulados ("drones") e mísseis contra Israel.

© Facebook de Wang Yi

“A China apela às partes para que mantenham a calma e a contenção para evitar uma nova escalada das tensões”, respondeu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, quando questionado sobre se a China está preocupada em ser arrastada para um conflito.

No domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês manifestou a sua preocupação “com a atual escalada da situação” na região e apelou a “todas as partes para que mantenham a calma e a contenção”.

A diplomacia chinesa apelou igualmente à comunidade internacional, “especialmente aos países influentes”, para que desempenhem “um papel construtivo na manutenção da paz e da estabilidade regionais”.

Na semana passada, o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, condenou “veementemente” o ataque atribuído por Israel ao consulado iraniano em Damasco, numa conversa com o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, na qual apelou também ao respeito pela soberania do Irão e da Síria.

Durante a conversa, Wang sublinhou a “inviolabilidade” das instituições diplomáticas.

A China reiterou que o recente aumento das tensões é “uma extensão” do conflito em Gaza e que, por conseguinte, a “prioridade imediata” é “acalmar a situação” nessa zona.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês tem apelado repetidamente às partes para que “apliquem efetivamente” as resoluções da ONU, “ponham imediatamente termo às hostilidades” e “evitem uma crise humanitária”.

Desde outubro passado, Pequim tem manifestado o seu apoio à “causa justa do povo palestiniano para restabelecer os seus direitos e interesses legítimos” e à solução de dois Estados, ao mesmo tempo que exprime a sua “consternação” face aos ataques contra civis por parte de Israel, que tem instado repetidamente a respeitar a Carta das Nações Unidas.

Agência Lusa

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